Vinícius Calderoni, Nico Rezende e mais no Sesc Santos nesta semana. Confira programação

Por Corina de Assis e Felipe Veiga
.
Confira a programação do Sesc Santos (Rua Conselheiro Ribas, 136/Santos) entre os dias 7 e 12 de novembro.
.
Oficina de criação da ‘Trilogia das Placas Tectônicas’ 
.
O dramaturgo e diretor Vinicius Calderoni conversa com o público sobre Criação do texto, da encenação e dos códigos de atuação dos espetáculos que compõem a trilogia, com presença de dois atores de Chorume para ilustrar ideias e materializar possibilidades de encenação.  Sala 32  (Foto: Pedro Bonacina). Grátis. 11/11. Sábado, das 11h às 17h.
.
Nico Rezende canta Chet Baker
.
Chet revolucionou o mundo do Jazz com sua voz suave e seus improvisos melódicos, influenciando gerações de músicos e estilos como a própria Bossa Nova.  Esse é um show-tributo que homenageia os 30 anos sem o artista e tem como característica marcante o formato pop das canções, com melodias e solos num formato até hoje atual. Nico Rezende – piano e vocal; Guilherme Dias Gomes – trompete; Fernando Clark – Guitarra; Sergio Barrozo – contrabaixo acústico e André Tandeta – bateria, interpretam neste show, clássicos do cultuado intérprete, trompetista e precursor do Cool Jazz ,Chet Baker, como “Time After Time”; “MyFunnyValentine”, “There Will Never Be AnotherYou”, entre outros.  Teatro. Grátis. 11/11. Sábado, às 20h.
.
Núcleo Caboclinhas encena ‘Cora, doce poesia’
.
Conta um pouco da vida e da obra de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, mais conhecida como Cora Coralina, “poetisa por dom, doceira por profissão”. A trajetória de Aninha vai sendo desenhada desde sua infância até sua vida adulta, em cenas que permeiam o lúdico, o real e o fantástico.
.
As atrizes se revezam nas várias Anas, como ela mesmo se denominava, num jogo cênico dinâmico, poético, musical e sempre delineado pelas canções que ambientam os lugares por onde Cora passou.
.
As músicas foram compostas originalmente para o espetáculo e são executadas ao vivo pelas próprias atrizes. Assim como o cenário, a simplicidade dos objetos de cena nos remontam à velha casa simples da ponte, morada de Cora até seus últimos dias de vida. O espetáculo é ainda inédito, e fará parte do encerramento da mostra. Cora foi a poetisa escolhida pelo grupo para marcar uma década de existência, assim como o grupo, Cora tem em sua biografia grande dedicação e amor pela literatura e pelo povo brasileiro. Teatro. Livre. R$ 17,00 (inteira) R$ 8,50 (meia) R$ 5,00 (credencial plena). 12/11. Domingo, às 17h30.
.
Contação De Histórias: Entre na imagem! 
.
Passeando pela floresta, navegando pelo oceano ou viajando pelas estrelas, inúmeros seres podem se revelar! A partir de imagens projetadas, as crianças farão composições com seus corpos e criarão narrativas coletivas. Com Bruna Paiva , educadora do Espaço de Brincar. Para crianças de 3 a 6 anos acompanhadas de seus responsáveis.   Sala 1. Livre. Grátis. 12/11. Domingo, às 11h.

Autoras brasileiras são homenageadas em sarau neste sábado

Por Clara Sznifer
.
As autoras Adélia Prado, Alice Ruiz, Cecília Meireles, Cora Coralina e Hilda Hilst terão suas vidas e obras homenageadas no Sarau Um Autor na Ciranda Poética, que ocorre neste sábado (4/nov) de modo gratuito às 15h30, na Aliança Francesa de Santos (Rua Rio Grande do Norte, 98/Santos).
.
O projeto é realizado mensalmente aos primeiros sábados do local, sempre em relação de pesquisa de vida e obra de um escritor consagrado. O evento tem a coordenação literária assinada por Clara Sznifer e a coordenação musical por parte de Roberto Soares, com apoio cultural da própria Aliança Francesa de Santos.
.
Adélia Prado (1935) é uma escritora e poetisa brasileira. Recebeu da Câmara Brasileira do Livro, o Prêmio Jabuti de Literatura, com o livro “Coração Disparado”, escrito em 1978. Mineira de Divinópolis, sua obra recria numa linguagem despojada e direta, a vida e as preocupações dos personagens do interior mineiro.
.
Já Alice Ruiz (1946) é uma poetisa e compositora brasileira. Com mais de 20 livros publicados, tem seus poemas traduzidos e publicados em diversos países. Por sua vez, Hilda Hilst foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século 20.
.
Ainda, Cecília Meireles (1901-1964) foi poetisa, professora, jornalista e pintora brasileira. Foi a primeira voz feminina de grande expressão na literatura brasileira, com mais de 50 obras publicadas. Com 18 anos estreia na literatura com o livro “Espectros”. Participou do grupo literário da Revista Festa, grupo católico, conservador e anti-modernista. Dessa vinculação herdou a tendência espiritualista que percorre seus trabalhos com frequência.
.
Por fim, Cora Coralina (1889-1985) nasceu na cidade de Goiás, no dia 20 de agosto de 1889. Seu nome de batismo era Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas. Tornou-se doceira, ofício que exerceu até os últimos dias de sua vida. Famosos eram os seus doces de abóbora e figo.

Neste sábado, a obra de Cora Coralina é abordada em sarau santista

O Sarau: “Um autor na ciranda poética”, coordenado pela ativista cultural e professora Clara Sznifer e pelo músico Roberto Soares abordará neste sábado dia 27 de junho a obra da estimada poeta-doceira Cora Coralina. O evento gratuito será às 15h30 na Oficina Cultural Pagu (Rua Espírito Santo, 17/Santos).

Cora é uma mulher simples, mas extremamente engajada no seu tempo, que de maneira singela e direta, retratou com perfeição a garra e o sofrimento da população mais humilde da sua terra de origem, a cidade de Goiás Velho. Publicou sua obra tardiamente, mas foi muito elogiada por autores consagrados de sua época, dentre eles Carlos Drummond de Andrade.

O Sarau: “Um autor na ciranda poética”, visa desvendar a obra da escritora, de maneira lúdica e interativa acontecerá por meio de pequenos documentários, textos, comentários e leitura de poemas, intercalado por belas canções que se relacionam com a sua obra, e ao final, o público é convidado a compartilhar suas poesias autorais.

*Ricardo Vasconcellos