Clube Leia Mulheres em Santos apresenta ‘Malala, a menina que queria ir para a escola’

No próximo dia 17 de agosto, acontecerá o encontro do Clube de Leitura Leia Mulheres em Santos, com a mediação de Jam Pawlak e Julia Mikita na Estação da Cidadania, situada à Avenida Ana Costa, nº 340, no horário das 19:00 às 20:30 horas, em debate estará o livro “Malala, a menina que queria ir para a escola,” da jornalista Adriana Carranca.

Malala Yousafzai, Prêmio Nobel da Paz, menina prodígio, que defende o direito à educação para todas as crianças do mundo, é o melhor exemplo de inspiração e coragem para as novas gerações. Recentemente, Malala Yousafzai, lançou a campanha #booksnotbullets, para conscientizar as pessoas sobre a importância dos livros e principalmente da educação, como pilares do verdadeiro desenvolvimento humano.

O livro Malala, a menina que queria ir para a escola, escrito pela jornalista brasileira Adriana Carranca, nos apresenta ao vale Swat e seus habitantes, inclusive uma muita conhecida, uma menina chamada Malala. Se você nunca ouviu falar de Malala, esse livro é perfeito para você entender porque todos falam dela.

No começo, conhecemos o vale do Swat e seu povo corajoso: os pashtuns. Além disso, conhecemos os costumes de um lugar muito diferente. Um lugar onde as casas ainda são construídas como eram há milênios atrás, equilibrando pedras de rio umas sobre as outras. O vale era um lugar de paz, até a chegada do talibã. Antes deles as meninas iam a escola. Ler não era proibido. Estudar era bom.

O grupo talibã era muito violento e era contra todo tipo de cultura ocidental, além de proibir qualquer tipo de educação para mulheres. Estudar tornou-se algo perigoso. As escolas eram intimadas a fechar e quem desobedecesse era castigado: podiam explodir a escola ou matar os membros, por exemplo. “Curioso é que ‘talibã’, na terra da Malala, quer dizer ‘estudante’. Então, como podem não gostar de quem estuda? Acontece que, quando esses talibãs eram meninos, eles também não puderam estudar e não sabem o valor que isso tem”. No entanto, apesar dos perigos, Malala continuou indo para escola. E, o mais importante, divulgou sua situação para o mundo por meio de um blog.

O livro é muito bom e conta de forma leve e sucinta os principais detalhes da história da Malala. O livro contém belas notas de rodapé para desvendar termos e palavras comuns da cultura deles. É sem dúvida um livro para os mais novos, mas também é recomendável para os mais velhos, ou para qualquer um que se interessar sobre o assunto”. “Malala, a menina que queria ir para a escola” da jornalista e escritora Adriana Carranca, com ilustrações de Bruna Assis Brasil, da Companhia das Letrinhas, é um livro perfeito para dar de presente, realizar leituras públicas, ou simplesmente, para ler em voz alta no quarto das crianças antes de dormir.

*Jam Pawlak