Conheça os 30 projetos aprovados pelo 5º edital do Facult em Santos

Nesta terça-feira (dia 2), a Secretaria da Cultura de Santos publicou a relação dos 30 projetos aprovados pelo 5º edital do Facult – Fundo de Assistência à Cultura. Eles concorreram com outras 166 produções artísticas inscritas, e serão contemplados no valor de R$ 10 para R$ 12 mil. Confira aqui a relação da lista de projetos no Diário Oficial.

No segmento do teatro, foram contemplados: ‘Egbé – Da escravidão à cidadania’ (Platão Capurro Filho), ‘Feira Livre – à Preço de Banana, pelas feiras do Brasil’ (Camila Baraldi), ‘Circulação Olho da Rua’ (Raquel Rollo), ‘Núcleo de Pesquisa Ciaes – O Ator Silencioso’ (Daniel Alves da Silva) e ‘Sleep Mode’ (Dario Félix). Já na área musical, ‘Maratona Cultural – Orquestra na Rua’ (Leonardo Mallet Brandão Vilela), ‘CD Entidade’ (Débora Gozzolli), ‘Conto e Canto por tudo Quanto é Canto’ (Márcia Marques), ‘Santos 3AM’ (Suipacha 33).

Na área da literatura, foram aprovados os seguintes projetos: ‘De caniço e samburá’ (Ademir Demarchi), ‘Santos de frente para o mundo: a história que dança’ (Bárbara Muglia), ‘Subjetivasantos’ (Carolina Zuppo Abed), ‘Mar Selvagem’ (Márcio Barreto), ‘Oficinas literárias do livro – Os Bichos Perguntam’ (Flávia Rossi Vallejo). Em histórias em quadrinhos, outros dois projetos: ‘Menino Bom de Praça’ (Cláudio Antunes Maneja), ‘Uma Estrela na Escuridão’ (André Bernardino).

No segmento de dança, serão realizadas as produções artísticas: ‘Litoral Cypher’ (Cristiano Eugênio Francisco da Silva), ‘Capoeira Teoria e Prática’ (Kaled Barros) e ‘1ª Mostra Nacional de Videodança Vertical’ (Edvan Monteiro dos Santos). Em artes visuais, ‘Ciatas de Santos – Mulheres que no samba resistem’ (Luiz Gabriel Buson de Araújo) e ‘Redes de Fé – Pesca e devoção na cultura caiçara’ (Iuri Lima de Castro).

Ainda, no audiovisual, venceram os projetos ‘Nome Provisório’ (Bruno Arrivabene), ‘Como é bom ser bom’ (Carlos Oliveira), ‘Legado em 4 Cordas’ (Caroline Fernandes de Abreu) e ‘Sambaê’ (Kamilli Semenov). Também foram contemplados em artes integradas: ‘Labirintos Móveis’ (Bruna Eliza Paiva), ‘Jambu de turnê pela quebrada’ (Rafael Forte), ‘Se essa rua fosse nossa’ (Natália Fernandes Brescancini). Na questão de cultura negra, ‘RoteirAfro – Santos’ (Ana Paula Chiapetta) e ‘Arte Ylê’ (Cláudia Mello).

*Lincoln Spada

 

Exposição ‘Ubuntu’ é destaque na Casa Afro de SV

Devido ao sucesso de público, a Casa da Cultura Afro-Brasileira de São Vicente estenderá a mostra artística ‘Ubuntu’ durante todo o mês de março, no Parque Ecológico Voturuá (Rua Dona Anita Costa, s/nº, Vila Voturuá). Quem visitar o espaço localizado no Parque Ecológico Voturuá, poderá contemplar as exposições ‘Ubuntu’, de Cláudia Mello.

Como um varal de memórias, ‘Ubuntu’ reúne 15 bonecos Abayomi, resultantes do projeto socioeducativo Art-ilê, da Matintah Pereira. Confeccionadas com materiais recicláveis, as obras resgatam tradições da nação Yorubá cuja história está relacionada à escravidão dos povos africanos.

O nome da mostra significa, para os povos africanos, a capacidade humana de compreensão e generosa reciprocidade. A realização é da Prefeitura através da Secretaria da Cultura de São Vicente.

*Prefeitura de São Vicente

 

Roda de conversa e exposições na Casa Afro em SV

A Casa da Cultura Afro-Brasileira de São Vicente sediará no próximo dia 7, às 9 horas, a aula presencial do curso municipal ‘Práticas Pedagógicas Afro-Indígenas, conhecendo para respeitar’. Com apoio da Secretaria da Cultura, a atividade será o encerramento da formação de ensino à distância realizada pela Secretaria de Educação e da Sumira – Superintendência de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial.

Tendo educadores da rede municipal de ensino como seu público-alvo, o evento contará com uma roda de conversa sobre as religiões de matrizes africanas. No mesmo dia, a Casa Afro também abrirá suas exposições ‘Ubuntu’, de Cláudia Mello, e ‘Memória de um Negro Baiano’, de Rose Britto.

MOSTRAS

Como um varal de memórias, ‘Ubuntu’ reúne 15 bonecos Abayomi, resultantes do projeto socioeducativo Art-ilê, da Matintah Pereira. Confeccionadas com materiais recicláveis, as obras resgatam tradições da nação Yorubá cuja história está relacionada à escravidão dos povos africanos. O nome da mostra significa, para os povos africanos, a capacidade humana de compreensão e generosa reciprocidade.

04Por sua vez, ‘Memória de um Negro Baiano’ trata-se de um acervo pessoal de Rose Britto de fotos e registros sobre a cultura negra na Bahia entre os anos de 1945 e 1949. Militante pela causa da igualdade racial, Rose é artesã e artista plástica vicentina.

CONSCIÊNCIA NEGRA

O Dia da Consciência Negra celebrado em 20 de novembro foi instituído pelo Governo Federal em 2011 por datar a morte de Zumbi, líder quilombola. Zumbi foi morto em 1695 por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho ao ocuparem o Nordeste brasileiro.

A data de sua morte, descoberta por historiadores no início da década de 1970, motivou membros do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial a elegerem a figura de Zumbi como um símbolo da luta e resistência dos negros escravizados no Brasil, bem como da luta por direitos que seus descendentes reivindicam.

*Lincoln Spada