Dia do Rock será celebrado com sessão especial no Cine Roxy

Em 13 de julho de 1985 foi organizado um mega evento de rock e pop chamado de “Live aid” com o objetivo de arrecadar fundos para pessoas que estavam passando fome na (Etiópia). O evento foi organizado por Bob Geldof e Midge Ure e realizado em Londres, Filadélfia, Sydney, Moscou, entre outros locais. Estima-se que 1,5 bilhão de pessoas assistiram as apresentações que foram ao ar ao vivo pelas redes de televisões. A data em questão passou a ser celebrada anualmente como o Dia Mundial do Rock.

Para comemorar a data, o Cine Roxy, em parceria com a Sound of Fish, fará uma sessão única especial de “Iron Maiden And The New Wave Of British Heavy Metal”, na terça-feira, 12 de julho, 22h, na sala 1 do Cine Roxy 5 (Av. Ana Costa, 443, Gonzaga). O ingresso custa R$ 11 (valor promocional de meia-entrada para todos).

Antes, haverá uma breve apresentação do filme com o cineasta Wladimyr Cruz e João Fera, da Sound of Fish, com mediação do jornalista André Azenha.

Sobre o filme:

O Iron Maiden, dois anos após sua formação, foi o cabeça de um movimento que viria a ser conhecido pela abreviação NWOBHM. Assim como o punk em 1977, no ano seguinte o New Wave Of British Heavy Metal (Nova Onda do Heavy Metal Britânico) trouxe novo gás para a música e se transformou no fenômeno alto, bruto e pesado que conhecemos hoje. Neste filme, pela primeira vez esta New Wave foi investigada.

As bandas, os discos, a mídia e uma série de eventos que levaram o estilo a ser algo durável, incrível e relevante – sendo ouvido até mesmo em bandas e discos atuais. Focando no Iron Maiden e em bandas da época, como Saxon, Samson, Praying Mantis, Diamond Head, Tygers Of Pan Tang, Girlschool e muitas outras, este documentário faz a melhor exibição de um movimento que nunca teve tanta mídia como seu contemporâneo, o punk, mas é igualmente relevante para a música do terceiro milênio.

“Trata-se de um documentário completo sobre a cena da NWOBHM, a segunda onda do metal britânico. Mostra que, além de Iron Maiden, Judas Priest e Def Leppard, diversas outras bandas fizeram parte do movimento, que influenciou diretamente o metal dos EUA da geração seguinte: de Metallica e Megadeth”, explica Wladimyr Cruz, diretor dos filmes “Os Portais do Inferno se Abrem: A História do Vulcano”, “Woodstock – Mais Que Uma Loja…” e “Uma Nova Onda De Liberdade – A história do Madame Satã”.

*André Azenha

 

O heavy metal da Cavalera Conspiracy vai embalar a Diamond Clube

A banda Cavalera Conspiracy vai se apresentar nesta sexta-feira (dia 15), às 20 horas, na Diamond Clube Santos (Rua São Bento, 39/Santos). O evento tem ingressos de R$ 100 (pista) a R$ 150 (camarote), com valores promocionais levando um quilo de alimento não perecível. Informações: 3304-8959

Cavalera Conspiracy é uma das maiores bandas de heavy metal da atualidade, a sonoridade do grupo representa a união dos irmãos Cavalera, formada em Phoenix, Arizona, nos Estados Unidos, o grupo é composto pelos brasileiros Max Cavalera (vocal e guitarra) e Igor Cavalera (bateria), que foram os membros fundadores da banda Sepultura; além do guitarrista norte-americano Marc Rizzo e do baixista Nate Newton, também dos EUA.

O nome da banda foi alterado de Inflikted para Cavalera Conspiracy devido problemas jurídicos, mas o nome antigo ainda batiza o álbum de estreia da banda. Em 2014, a banda retornou ao estúdio para gravar o seu mais novo álbum, produzido por John Gray, que anteriormente já havia trabalhado com Max em álbuns do Soulfly.

Inicialmente concebido como um álbum de Grindcore com apenas Max e Igor, chegaram ao consenso de manter tais influências, porém mantendo a banda como um quarteto. “Este é, de fato, o registro mais rápido e mais pesado que eu já tive o prazer de trabalhar com Max Cavalera”, comentou Gray. O guitarrista Marc Rizzo também comentou: “Foi incrível gravar o novo álbum do Cavalera Conspiracy.

Definitivamente é um terceiro disco rápido e brutal”. O álbum “Pandemonium” foi lançado em todo o mundo pela gravadora Napalm Records em outubro de 2014 e tem recebido ótimas criticas de toda mídia mundial. A banda retorna ao Brasil em 2015 para uma serie de shows promovendo a “Pandemonium World Tour” e a cidade de Sorocaba será uma das contempladas com essa brutal apresentação.

*Paulo Roberto

 

Banda Claustrofobia faz show no Sesc Bertioga dia 21

A banda Claustrofobia, um dos grandes nomes mais respeitados do heavy metal brasileiro, se apresenta no próximo dia 21, as 20h30, no Ginásio de Esportes do Sesc Bertioga (Rua Pr. Djlama da Silva Coimbra, 20). A entrada é franca, porém os ingressos para o show devem ser retirados, a partir desta segunda-feira (09) na Central de Atendimento da unidade, mediante apresentação do RG.

Considerado um dos principais grupos de trash/hardecore/deadth metal do underground brasileiro, a banda apresenta show de 20 anos de carreira, cantando com a participação especial do chef Henrique Fogaça (vocais) e do Samba do Batuque de Corda, promovendo a mistura dos ritmos do samba de raiz, com as guitarras pesadas.

O Claustrofobia iniciou suas atividade em 1994, em Leme, interior paulista e mantém a mesma formação desde 1996. Já dividiu o palco com grupos consagrados como Soufly, Raimundos, Destruction, Napalm Death, Edy Rock e KL Jay (Racionais MCs), Krisium, Brujeria, Helmet, Hate Eternal, In Flames, Ratos de Porão, Paul di Anno e Seputura.

*Prefeitura de Bertioga

 

Lucas Nadal lança álbum ‘Flesh and Blood’ em São Paulo

O cantor, compositor e guitarrista Lucas Nadal fará o show de lançamento de seu segundo disco, “Flesh And Blood”, no dia 28 de fevereiro, no Espaço Som, em São Paulo. O álbum, que mostra uma sonoridade mais diversificada e madura que seu disco anterior, tem como primeiro single a músca “Call It What You Want”.

O álbum agrega as diferentes influências musicais do cantor, como a banda de Hard Rock KISS, a vulnerabilidade de PJ Harvey e o grunge do Nirvana, e reitera os talentos dele como cantor, instrumentista e compositor. “Estou muito feliz com o resultado do trabalho. Desde que lancei o último disco, eu aprendi bastante coisa nova e me desenvolvi como músico, e é incrível poder aplicar isso nessas novas músicas’

01Além do lançamento do segundo trabalho do cantor, o show contará também com a banda Amarillion lançando o EP “#Libertad” e com a abertura da banda Subterrâneos. Os ingressos estão disponíveis no site Agarre (www.agarre.com) e custam R$10 (promocionais e limitados) e R$15 (portaria). O Espaço Som fica na Rua Teodoro Sampaio, 512 – São Paulo.

Novo álbum

“Flesh And Blood”, o segundo álbum da carreira do cantor Lucas Nadal, mantém as influências já mostradas em seu primeiro trabalho. Passando do Rock Alternativo/Grunge ao Heavy Metal/Hard Rock, o artista concebeu um estilo musical peculiar e pessoal para apresentar ao público.

Ainda fiel na linha de seu disco anterior, Lucas mostra em “Flesh And Blood” versatilidade e amadurecimento musical, que pode ser conferido no primeiro single do disco intitulado “Call It What You Want”, e também em outras faixas, como “Very You, “Take What You Can Take” e a balada “Straight To Me”.

Outros destaques do disco são as músicas “Harder Than It’s Ever Been”, “Left Behind” e a instrumental “Eye Of Aggamoto”, que deixam clara a forte influência de Hard Rock e Heavy Metal do cantor. O álbum “Flesh And Blood” pode ser adquirido em cópia digital em plataformas como Itunes, Rdio, Spotify e Google Play e em cópias físicas, disponíveis para venda nos shows do cantor.

*Samanta Lorena

 

O jeito manso do metaleiro Roddy B., da Abaddon

Do quarto chapado de pôsteres de bandas no Gonzaga para o estrelato no heavy metal britânico, Rodrigo Bevevino deu um pulo na carreira. Um salto de mais de três décadas que será celebrado em sua nova turnê como cantor da banda inglesa Abaddon. O ex-Avenger também integra o rock de Axxed Alysum.

Em seu aniversário de 7 anos, Rodrigo ganhou dois discos de seu padrinho. Trocou as canções inocentes do Balão Mágico para vibrar com os riffs violentos de Killers (Iron Maiden) e Creatures of the Night (Kiss). E ironiza sem dó: “joguei todos os outros discos pela janela”.

02De início, a trilha sonora do quarto não animou seus pais, mas o garoto se aplicou ainda mais nas aulas bilíngues da extinta Escola Americana. Dedilhando a guitarra e o baixo na adolescência, compôs suas primeiras músicas aos 12 anos.

Todas em inglês, “porque o bom rock tem que ser inglês. A gente vai se condicionando à língua ao escrever a letra”. Esclarece que a inspiração dos versos não segue metodologias. “Penso, começo uma frase e já faço a música de uma vez”. Confiante, inaugurou o palco do ginásio do Colégio Estadual Canadá com seus colegas. Entre aplausos escolares, surgia a Megaforce em 1986.

Assim, o jovem roqueiro abreviou o sobrenome: Rodrigo BV. As batidas de sua banda ritmaram o primeiro disco demo Epidemic (1988). No ano seguinte, detonou no rock de Dr. Die. Em sequência, tocou solos nas bandas locais Big Fish, Carnal Desire e KvorK. Com o microfone na mão, ganhou espaço nos programas de auditório reverenciando em cover os famosos Judas Priest, Scorpions (com a banda The Ripper) e Nevermore (Born), apresentando-se sob os holofotes do Brasil afora.

Rumo à Inglaterra

04Em 2008, largou a orla calorosa de Santos rumo às praias de 6ºC da Berwick-upon-Tweed, na Inglaterra. A opção pelo frio britânico não foi decorrência da música, mas para morar na mesma cidade dos sogros. Por lá, adotou o pseudônimo de Roddy B.

Diz não sofrer preconceito europeu. “Pelo contrário, eles elogiam bastante o Brasil. O tratamento é top. Só não entendem porque faço heavy metal se nasci na terra do samba”. Do outro lado do planeta, ele precisou reiniciar a carreira.

“Criei o BV.Inc, onde gravo músicas cantando e tocando todos os instrumentos”, comenta. Pelo notebook, sincronizou os sons nas faixas do seu CD virtual. Em uma semana, o projeto musical subiu ao topo do ranking de heavy metal num site de artistas independentes.

Em pouco tempo, arrepiou no baixo da Thick Skinned e migrou para a banda de covers Life Crisis, recebendo o convite da Maiden England de interpretar as canções do grupo que o inspirou na infância: o Iron Maiden. O tributo lançou-o a um novo patamar: tornou-se vocal da célebre The Avengers.

E em março de 2012, os fãs consagraram Roddy B em seu show de estreia na banda. “Costumo dar muito de minha apresentação, independentemente da quantidade do público”. Naquela vez, em Newcastle, era uma legião de 30 mil espectadores entusiasmados acompanhando em coro o repertório do santista.

03

Cuidador de idosos nas horas vagas

Ser alto, voz potente e ter tatuagens pelo corpo são as raras semelhanças de Roddy B. com outros cantores do metal. Alheio a bebida alcoólica, cigarro e drogas ilícitas, ele nem gosta de som alto, principalmente quando está no volante. Entre risos: “Tento evitar ao máximo, porque, com o tempo, todo músico costuma se tornar surdo”.

Assim, resta três vícios ao vocalista: maçãs, água mineral – ele come até meia dúzia de frutas e bebe de três a quatro litros antes do show – e se dedicar a terceira idade. Se de noite ele é um rockstar, durante o dia, Roddy é um empenhado cuidador de idosos em uma clínica de repouso há quatro anos. Enumera os afazeres: “Ajudamos eles em seus exercícios físicos, damos banho, alimentação”.

Para ele, é mais difícil cuidar de 36 senhores e senhoras do que cantar para multidões. “Só que com eles, aprendi a ter compreensão, paciência”. Valores que reforçam o desejo de Roddy continuar na profissão. Sorte do seu filho, de cinco anos, que conta sempre com um pai capaz de oferecer o devido alento. “E ele curte rock, já está aprendendo bateria”, anima-se o pai coruja.

*Publicado originalmente em 5 de maio de 2013