Unindo Casa e emBazar, Cultiva – Cultura Ativa faz mostra criativa no Gonzaga

Por Lívia Scapuccin

A Cultiva – cultura ativa – surge com a união dos projetos Casa – Coletivo de Arte Santista e emBazar com o intuito de proporcionar um ambiente de negócios, de inspiração, de conhecimento e de entretenimento atuando em quatro frentes: loja, galeria, saleta e armazém. A colaboração entre os três eventos será marcada por dois bazares a serem realizados no CasaVelha em maio e junho de 2017.

A primeira edição será neste domingo (dia 7), das 16h às 21h, com acessórios, artes, artesanato, brinquedos, decoração, gastronomia, moda e música. O evento terá show do Dog Joe Duo, com couvert artístico por pessoa. A Casa Velha fica na Bulevar Othon Feliciano, 10/Santos.

Casa Bazar

Surgiu com a vontade de reunir pessoas que querem trocar experiências e tirar suas ideias do papel, buscando formas criativas de empreender. Um bazar com ar de feira que une arte, moda, gastronomia, design, comportamento, música e oficinas.

emBAZAR

Foi criado por amigos arquitetos que tinham a intenção de mostrar e vender os objetos que criavam fora do universo da arquitetura. As duas primeiras edições aconteceram no primeiro semestre de 2005 de forma intimista em apartamentos em Santos e em São Paulo/SP.

Com a intenção de apresentar artistas de diversos segmentos ao público em geral, no segundo semestre do mesmo ano, o grupo realizou a terceira edição do encontro no CasaVelha. Devido ao sucesso, a quarta edição acontece no final de 2006. As edições 5 a 10 foram realizadas no período entre 2012 e 2016.

DaPortinha

Também é um projeto do emBAZAR, mas esse tem o intuito de promover o encontro e a troca de clientela dos expositores da Lojinha e do Mercadinho do CasaVelha: Lojinha: espaço rotativo ao lado do CasaVelha destinado a exposição e venda de produtos artesanais; Mercadinho: espaço rotativo dentro do CasaVelha destinado a exposição e venda de quitutes e guloseimas artesanais.

 

Historiador lança livro sobre a escola de samba X-9, em Santos

Por Marcus Vinicius Batista

O historiador Odair José Pereira lança na próxima quinta-feira, dia 15, o livro “Não somos bandidos – a história da escola de samba X-9”. O lançamento acontece a partir das 18 horas, na Casa da Frontaria Azulejada, na rua do Comércio, 92, no Centro de Santos. “Não somos bandidos” conta a história dos dez primeiros anos da escola de samba X-9, de 1944 a 1954, conhecida como A Pioneira. A obra, dividida em três capítulos, tem 204 páginas.

O nome do livro se refere a um samba feito por integrantes da escola, em 1954. Na época, a escola precisava de autorização da Delegacia de Diversões Públicas. O delegado, antes de autorizar, chegou a classificar os sambistas como marginais. O samba foi uma resposta da escola. O livro é fruto – sofreu alterações para o mercado editorial – do TCC do autor em História. A obra passa pelas origens do carnaval, em Santos, mostrando as batalhas de confete, os movimentos carnavalescos, a interferência da imprensa, até chegar na formação das primeiras escolas de samba.

A X-9 surgiu neste cenário. Logo no início da história, a X-9 teve como maior adversária a Brasil, outra escola tradicional da cidade. É importante salientar que o crescimento do carnaval tem relação direta com os movimentos dos trabalhadores, principalmente portuários. A X-9 nasceu no Macuco, bairro de origem portuária. Ainda na década de 40, a X-9 subiu a serra. Ganhou carnavais em São Paulo e fez muito sucesso na Capital no início da década de 50, a ponto de influenciar, inclusive, a criação de sambas-enredo.

O livro conta também a história das primeiras personalidades importantes do carnaval, como Tia Inês e Dráuzio da Cruz. Ele dá nome à passarela do samba, em Santos.
Em “Não somos bandidos”, Odair mostra que o samba tem origens, na cidade, no movimento dos quilombos. O livro volta até o quilombo do Pai Felipe, no século 19. Um mito derrubado: o carnaval de Santos sempre teve apoio do Poder Público. No início das escolas de samba, todos os recursos vinham da Prefeitura.

O livro, com tiragem de mil exemplares, foi contemplado pelo PROAC, da Secretaria do Estado da Cultura, e teve apoio institucional da Fundação Arquivo e Memória de Santos.
Odair é formado em História pela Universidade Católica de Santos (UNISANTOS). É professor de História, atualmente, na rede estadual de ensino. Em 2017, inicia um mestrado em História na Universidade Federal do ABC.

 

Novo espaço artístico, La Casita será inaugurada na Vila Mathias

Por Nice Lopes

Uma casa simpática e antiguinha, na Vila Mathias é a moradia e local de trabalho dos artistas Nice Lopes (ilustradora, artista visual e publicitária) e Gabriel Montenegro (artista plástico, bonequeiro e designer de estamparia). Eis La Casita, espaço a ser inaugurado no próximo dia 22 (sábado), das 15h30 às 20 horas, na Rua Dr. Antônio Bento, 13/Santos. A entrada é franca, com comidas e bebidas à venda.

Juntos, transformaram a casa alugada em “La Casita”, um espaço de trabalho com muitas cores e criatividade. Um dos cômodos abriga uma mini-sala de leitura composta por livros infantojuvenis, onde adultos e crianças terão acesso a alguns títulos, para consultas no local, desde os clássicos contos de fada até as modernas “graphicnovels”.

a2Telas, fotografias, posters e bonecos de papel machê estão espalhados por toda a casa numa interação perfeita com os ambientes. O intuito dos artistas é abrir a casa-ateliê ao público para encontros criativos, oficinas de arte para adultos e crianças, exposições, bate-papos, saraus, lançamentos de livros e o que mais a imaginação mandar.

No dia 22 de outubro, La Casita abrirá suas portas pela primeira vez. Além dos trabalhos expostos e à venda de ambos os artistas, haverá o lançamento do livro infantojuvenil “Sebastião”, de autoria de Nice Lopes, lançado na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, em agosto último. O livro é vendido por R$ 39,90.

As ilustrações originais do livro também estarão em exposição. O evento terá contação de histórias, com Camila Genaro, às 17 horas e a apresentação Blues para Sebastião, com Alessandro Atanes, às 19 horas. Também estão registradas as presenças de Dona Chita (foodbike de brigadeiros), Quitute pra Iaiá (culinária vegana) e Cais (cerveja artesanal).

 

Conheça história: Casa do Trem Bélico de Santos

Uma das poucas edificações militares antigas existentes no País e o mais antigo prédio público de Santos, a construção é um exemplo da arquitetura colonial de época. Acredita-se que tenha sido construída entre 1640 e 1646, mas sua existência só foi comprovada documentalmente em 1734.

Neste espaço foi erguido o primeiro pelourinho da cidade. O imóvel, que abrigava as armas e munições para proteção da então Vila de Santos, recebeu em 1948 o Tiro de Guerra, funcionando posteriormente como escola, seção de alistamento eleitoral, Serviço de Subsistência do Exército e Centro da Juventude.

O nome decorre do sentido popular da palavra ‘trem’, que significa ‘diversos materiais’. O local funciona de terça-feira a domingo, das 11 às 17 horas, na Rua Tiro Onze, 11, Centro Histórico. Informações: 3299-5471.

*Prefeitura de Santos

 

Festa Caboclo Giro-Disco é celebrado nesta sexta em Santos

A Festa do Caboclo Gira-Disco chega à sua segunda edição. Além de muita música afro brasileira focada no batuque e no saravá grooves, o caboclo vai girar cinema, teatro e exposição de fotos. Produzido pela Futuráfrica e Dino Filmes, a atividade será na sexta-feira, ás 21h, na casa do Clube do Choro de Santos (Rua Quinze de Novembro, 68). Ingressos a R$ 10.

01Iniciaremos o evento com a projeção do curta “Feira Livre”(Direção: Dino Menezes), seguido do filme “Dança das Cabaças” (Direção : Kiko Dinucci) o qual trata dos efeitos do sincretismo e da diversidade das religiões de matriz africana, sendo que a figura de Exu é o ponto de referência para a construção do tema tratado.

Agregamos a linguagem cinematográfica como disparador do debate acerca da intolerância religiosa, desrespeito às diferenças e pânico moral que, no fundo, enrustem o preconceito racial. Debate lançado e com a proteção dos orixás partimos para o sambalanço ao som dos Djs do Caboclo Gira Disco! Laroiê! O evento também contará com a exposição “Nas Quebradas do Mundaréu”, de Gabriela Mameluca, a peça “O Pequeno Circo Le Popu”, interpretado pelos atores Marcus Di Bello e Rafael Palmieri, além de música com os DJs Lufer, Dino e Silvio Luiz.

*Dino Menezes