Na OC Pagu, Gonçalo Júnior ministra workshop sobre processos de biografia

O escritor Gonçalo Júnior realiza workshop gratuito ‘Processo da produção de uma biografia’ no próximo dia 5 (sábado), das 15h30 às 17h30, na Oficina Cultural Pagu (Cadeia Velha, na Praça dos Andradas). Ao todo, são 15 vagas abertas para maiores de 16 anos, voltado a escritores, professores, mediadores de leitura, estudantes de letras e jornalismo, interessados em literatura.

No workshop, ele abordará como desenvolver pesquisas, localizar pessoas, organizar entrevistas, pesquisar em arquivos de jornais e o lento e intenso processo de elaboração do texto, até chegar à sua finalização. Gonçalo Junior é jornalista com passagem pelos jornais Gazeta Mercantil e Diário de S. Paulo como repórter especial e editor de cultura, respectivamente. Colaborou nas seguintes publicações: Folha de S. Paulo, Carta Capital, Playboy, Bravo!, Lola, Prip, MAG, Imprensa etc.

Também é autor de 30 livros, publicados por editoras como Companhia das Letras, Civilização Brasileira, Ediouro, Manole, Conrad etc e das biografias Quem samba tem alegria (Assis Valente), É uma pena não viver (Rubem Alves), E Benício criou a mulher (Benício), Alceu Penna e as Garotas do Brasil (ganhador do Jabuti de 2012) e Versão brasileira: Herbert Richers.

Manoel Herzog realiza curso ‘Sonetos de Amor em P&B’ em Cubatão

A Secretaria Municipal de Cultura (Secult) abrirá inscrições no próximo dia 19 para a oficina “Sonetos de Amor em Preto e Branco”. Ela será ministrada pelo escritor cubatense Manoel Herzog, na sala 5 do Centro Multimídia do parque Novo Anilinas, no dia 23 de agosto, das 19 às 22 horas.

É preciso ter no mínimo 14 anos para participar. As inscrições terminam no dia 22 de agosto. O curso é gratuito e terá 20 vagas. Os interessados devem comparecer à Secult, em horário comercial, ou se inscrever pela Internet, no endereço http://goo.gl/forms/8pYO8Y0i6E34llL73.

O conteúdo inclui introdução à história do soneto e suas características; o soneto nas literaturas universal, portuguesa e brasileira; e exercícios de criação. A oficina faz parte do calendário das Oficinais Culturais Pagu, uma das 16 sedes do Programa de Formação em Artes da Secretaria de Estado da Cultura.

Manoel Herzog é autor dos livros “Brincadeira surrealista”, “Os bichos”, “O evangelista”, “CBA – Cia. Brasileira de Alquimia” e “A comédia de Alissia Bloom”. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3362-0837. A Secult fica no Parque Novo Anilinas (Avenida 9 de Abril, 2.275).

*Patrícia Diguê

 

Relatório: Jornais da Baixada Santista dedicam 4% do conteúdo a artistas locais

O repórter esportivo da Baixada Santista vai ao treinos, jogos, faz análise, entrevistas e a imprensa até patrocina os eventos esportivos na região (do futebol ao atletismo, do tênis ao surf). A cobertura é tão intensa que você deve saber o nome do estádio do Santos, o nome do vereador que já foi nadador, os surfistas que ganharam o mundo e até com quem o Neymar beijou na última semana. Não à toa a Grande Rio homenageou a cidade de Santos dando mais destaque aos Meninos da Vila.

O repórter policial também vai às delegacias. Quem escreve sobre política, acompanha audiências e sessões da Câmara. O repórter que cobre Porto, Sindicato ou Indústrias também estão junto aos setores. Mas como a imprensa regional cobre a cultura local? Enfim, um relatório desenvolvido pela iniciativa do jornalista Lincoln Spada mostra que os principais veículos da Baixada Santista dedicam apenas 4% do seu conteúdo para divulgar ações culturais produzidas por artistas da região.

> Relação histórica do jornalismo e cultura na Baixada Santista
> Metodologia do relatório: veículos e período escolhidos
> Análises: Mídia impressa | Mídia online | Mídia de TV

Ao todo, foram quantificadas as coberturas de 12 veículos (mídia impressa, online e TV) entre 5 e 12 de maio de 2016. “A ideia do levantamento não é de questionar a qualidade dos veículos ou de seus conteúdos, mas de que a imprensa regional está cada vez mais afastada dos artistas locais”, diz. Desde os anos 50, com a jornalista Patrícia Galvão, o desenvolvimento das artes (cênicas) na região era intrínseco à qualidade do jornalismo da Baixada Santista. Ambas as partes viviam numa simbiose de reflexões no vai-e-vem da ribalta.

Para citar alguns, surgiram críticos famosos, como Carmelinda Guimarães, no jornal A Tribuna, e Roberto Peres, no extinto Diário de Santos. A primeira fez Doutorado em Teatro, ministrando em universidades. O outro até alcançou a direção da primeira escola pública de teatro da Baixada Santista, a Escola de Artes Cênicas Wilson Geraldo. Ao mesmo tempo, o poeta Narciso de Andrade e Plínio também assumiam espaços n’A Tribuna e Jornal da Orla.

Causas e consequências

Hoje, o relatório aponta que a maior parte das reportagens se tratam de uma agenda de atrações. Além da falta de cadernos ou seções permanentes sobre artes, a imprensa também ocupa boa parte do espaço com atrações na capital e produções do eixo Rio-São Paulo. E quando ocorre uma reportagem de cultura local, geralmente é ligada à instituição – seja por um patrocinador do jornal, por um repórter ou colunista que faz assessoria ao artista, etc.

“Sempre há exceções. Mas, no geral, existe uma falta tanto de estímulo dos donos de veículos em investir na cobertura do setor, criando seções específicas, como também dos próprios repórteres em buscarem formação, frequentarem os eventos e conhecerem os artistas da Região”, comenta o jornalista. “Quanto menos a imprensa conhece um tema, menos potencial de visibilidade, de transparência, de investimentos, de criação, etc”.

As matérias de cultura também são de proximidade geográfica do jornal: já que os veículos se concentram no Centro de Santos, Gonzaga e Boqueirão, boa parte das matérias regionais são da agenda destes bairros. As consequências é que sem uma imprensa presente, falta-se a cobertura regional do setor e contribui para uma certa invisibilidade.

Invisibilidade de artistas e eventos não promovidos por seus veículos, patrocinadores ou colaboradores; invisibilidade dos demais espaços culturais da Baixada Santista – reduzindo o potencial de plateias; invisibilidade de análises críticas – reduzindo o potencial de qualidade das obras artísticas; invisibilidade até de reportagens sobre a política cultural – reduzindo a transparência em orçamentos, gestores, programas, planejamentos, etc.

*Lincoln Spada

 

Análise: Mídia online

Este relatório se trata da participação de reportagens sobre cultura regional no período de 5 a 12 de maio de 2016 em três portais da Baixada Santista mantidos de viés comercial: G1 Santos, A Tribuna On-Line e Diário do Litoral. No geral, a cobertura de artes locais ocupa em média 2,5% destes veículos.

> Relação histórica do jornalismo e cultura na Baixada Santista
> Metodologia do relatório: veículos e período escolhidos
> Análises: Mídia impressa | Mídia online | Mídia de TV

G1 Santos

O G1 Santos é o único portal regional que já participa de um conglomerado, o G1, e, portanto, a quantidade de matérias são reduzidas em relação às outras, no entanto, referem-se apenas às atividades da Baixada Santista e facilita na sua maior visibilidade. É o primeiro site com inserções diretas na TV aberta.

Em média, são publicadas 15 reportagens (oscila de 9 a 20 matérias diariamente). Durante a semana, há dias que não são citadas matérias de artes locais, sendo que nos fins de semana, há cerca de até três reportagens sobre o tema. Geralmente, 1,1 reportagem (7,5%) corresponde às ações culturais, e 0,9 reportagem (6%) se refere a cultura regional.

Esta diferença é porque, certas reportagens se referem a shows de artistas da capital que vem à região. Ao todo, foram publicadas sete reportagens de cultura local nesta semana, sendo que três delas foram exclusivamente no mesmo dia (5 de maio) – a agenda cultural da região, o lançamento de um livro de um jovem autor em Santos e inscrições para oficinas de danças gregas em São Vicente.

A Tribuna On-Line

O portal A Tribuna On-Line faz parte do conglomerado A Tribuna de Comunicação, como o próprio G1 Santos, mas costuma repercutir também as notícias dos jornais impressos (A Tribuna e Expresso Popular). Por não pertencer a um conglomerado virtual, o portal noticia tanto publicações internacionais e nacionais, quanto locais. Em média, são 69 matérias (oscila de 49 a 85 reportagens por dia).

> Relação histórica do jornalismo e cultura na Baixada Santista
> Metodologia do relatório: veículos e período escolhidos
> Análises: Mídia impressa | Mídia online | Mídia de TV

Na seção de Cultura, foram publicadas 25 reportagens (4%), sendo 10 matérias de cultura local (1,7%) durante o período. Portanto, em média, 1,25 (1,7%) das matéria diária relacionada aos artistas da Baixada Santista. Entre as publicações, a agenda de atrações nos fins de semana, além de: Semana Quintino de Lacerda (assessorada por um colunista do Sistema A Tribuna), show do Trio Ekoá (assessorada por um repórter do Sistema A Tribuna).

Houve também o lançamento do livro de Raul Christiano (pauta que se repetirá noutros veículos), show em tributo ao Luiz Alca (antigo colaborador do Sistema A Tribuna) e duas entrevistas, sendo uma com o músico Dany Romano, outra com uma atriz mirim que estrela Carinho de Anjo (reportagens que serão reproduzidas na íntegra pelos veículos do mesmo sistema, como Jornal A Tribuna e Expresso Popular).

Diário do Litoral

O portal do Diário do Litoral contribui para a repercussão do diário impresso. Por não pertencer a nenhum outro portal, a quantidade de matérias publicadas será alta, como também de notícias internacionais, nacionais e locais. Em média, são publicadas 44 matérias por dia (oscila de 35 a 60 reportagens diárias). Ao todo, foram publicadas 9 reportagens de viés cultural, mas a maioria se tratavam de atrações internacionais ou trailers com estreias do cinema comercial. Portanto, não houve no período uma única publicação relacionada às artes locais.

> Relação histórica do jornalismo e cultura na Baixada Santista
> Metodologia do relatório: veículos e período escolhidos
> Análises: Mídia impressa | Mídia online | Mídia de TV

*Lincoln Spada

Análise: Mídia impressa

Este relatório se trata da participação de reportagens sobre cultura regional em três jornais impressos da Baixada Santista: Jornal A Tribuna, Expresso Popular e Diário do Litoral. No caso do Jornal A Tribuna, foram acompanhadas as edições dos dias 5 a 12 de maio de 2016. Nos outros dois veículos, o período selecionado foi entre 4 e 11 de maio do mesmo ano. No geral, a cobertura de artes locais ocupa em média 2,5% destes veículos.

> Relação histórica do jornalismo e cultura na Baixada Santista
> Metodologia do relatório: veículos e período escolhidos
> Análises: Mídia impressa | Mídia online | Mídia de TV

JORNAL A TRIBUNA

O Jornal A Tribuna é o diário impresso mais tradicional da Baixada Santista e também o que compreende num maior quantidade e modelo de páginas em relação aos demais. Ele também é um dos poucos veículos com uma equipe e caderno específicos para a cobertura na área de cultural.

Na média geral, o jornal tem cerca de 32 páginas, sendo três exclusivamente de classificados e, nas demais, 54% do impresso tem conteúdo exclusivo sobre a Baixada Santista. Mas no Galeria (geralmente de três páginas diárias), esse índice cai para 15%. Ou seja, de todo o conteúdo do caderno cultural, em média, 0,5 página é voltada para as artes locais (há dias em que o índice é de 0,15 página, outro de 1,5 página).

Em questão de conteúdo, percebe-se que há mais parcela de publicidade (0,95 página ao dia) no caderno de Galeria, produção nacional ou internacional, do que destaque nas artes locais. A situação se inverte na única página de Coluna Social. Por lá, há geralmente 0,15 página de publicidade, e 0,5 página se refere a eventos culturais produzidos por artistas da região. A questão é que as produções divulgadas numa coluna social são mais elitizadas, logo consagradas e de determinados núcleos já estabelecidos da região, e não com muito espaço de instigar novos nomes.

Assim, ao todo, 3% do jornal A Tribuna (ou uma página) é voltado às artes locais, sendo que dessas, as matérias com maior espaço foram: Semana Quintino de Lacerda (assessorada por um colunista do Sistema A Tribuna), lançamento do livro de Raul Christiano (pauta que se repetirá noutros veículos), show em tributo ao Luiz Alca (antigo colaborador do jornal) e duas entrevistas, sendo uma com o músico Dany Romano, outra com uma atriz mirim que estrela Carinho de Anjo (reportagens que serão reproduzidas na íntegra pelos veículos do mesmo sistema).

> Relação histórica do jornalismo e cultura na Baixada Santista
> Metodologia do relatório: veículos e período escolhidos
> Análises: Mídia impressa | Mídia online | Mídia de TV

EXPRESSO POPULAR

O jornal Expresso Popular é considerado certas vezes como o de maior alcance da Baixada Santista. Faz parte do Sistema A Tribuna de Comunicação e é voltado às classes econômicas mais baixas. O diário tem 24 páginas, sendo que 68% de seu conteúdo é voltado à Baixada Santista. O seu segundo caderno é o Variedades (em média, 6,7 páginas diárias), mas o seu conteúdo de artes locais neste caderno corresponde a 12%.

Por dia, há matérias de cultura local equivalente a 0,8 página (oscila de 0,4 até 1,2 página), somando agenda de atrações (baladas, shows, teatro, etc). Noutros cadernos, eventualmente é possível encontrar notas ou matérias sobre cultura local (em média, 0,15 página). No jornal por inteiro, é possível encontrar 0,95 página ou 4% de seu conteúdo voltado às artes locais. Durante o período, a maior reportagem na área cultural se referira a uma entrevista com uma atriz mirim que estrela Carinho de Anjo (reportagem reproduzida na íntegra pelos veículos do mesmo sistema).

DIÁRIO DO LITORAL

Trata-se do único impresso que não mantém uma equipe específica, nem caderno voltado às artes locais. É conhecido pelo seu viés de análises políticas ou cobertura de denúncias. Em média, mantém durante a semana cerca de 17 páginas (oscila diariamente de 16 a 20 páginas), sendo duas relacionadas a classificados e 60% do jornal referente à cobertura da Baixada Santista. Mas apenas 0,07 página dele (há dias em que não há menção, noutras de 0,25 página) ou 0,5% corresponde a cobertura de artes locais, geralmente notas de oficinas culturais ou festivais populares.

> Relação histórica do jornalismo e cultura na Baixada Santista
> Metodologia do relatório: veículos e período escolhidos
> Análises: Mídia impressa | Mídia online | Mídia de TV

*Lincoln Spada

Análise: Metodologia do relatório de cobertura cultural da mídia na BS

> Relação histórica do jornalismo e cultura na Baixada Santista
> Metodologia do relatório: veículos e período escolhidos
> Análises: Mídia impressa | Mídia online | Mídia de TV

Este relatório é uma pesquisa sobre a quantidade de matérias relacionadas à produção cultural na Baixada Santista durante os dias 5 e 12 de maio de 2016. Trata-se de um período extremamente fértil e de atividades programadas em várias cidades, tanto pelo Poder Público (por exemplo, teatro em Guarujá e Praia Grande, música em Cubatão, artes plásticas em São Vicente e variadas linguagens em Santos), quanto pela sociedade civil em espaços alternativos (de ações do Sesc Bertioga às festividades artísticas da matriz de Itanhaém).

Ou seja, das casas de baladas aos teatros, das praças às livrarias, das galerias aos cinemas de arte, a produção artística seguiu permanente durante o mesmo período. Claro que a intensidade das ações e da mobilização popular é diferente em relação aos tempos de veraneio, onde há programações na praia e os movimentos de carnaval, mas nada que influencie nos públicos cativos destes demais espaços. O nível de discussões, de narrativas e experimentações prossegue em efervescência pelos artistas e produtores da região.

Em nível político, o campo cultural da Baixada Santista também apresentava mudanças. Dezenas de artistas reclamaram nas redes sociais informações sobre o edital do Fundo de Assistência à Cultura de Santos, outros passaram a divulgar o Fórum Vicentino de Cultura. Em São Vicente, a Secretaria de Cultura era unida pela pasta de Turismo, Esportes e Lazer.

> Relação histórica do jornalismo e cultura na Baixada Santista
> Metodologia do relatório: veículos e período escolhidos
> Análises: Mídia impressa | Mídia online | Mídia de TV

Na Baixada Santista, gestores definiram nova data do Fórum Metropolitano de Cultura, a ser realizado em julho. Na esfera estadual, o início das inscrições do Programa de Ação Cultural, o ProAC, e a divulgação maior do Encontro Paulista de Museus. E, nas redes sociais, muitos atacaram a Lei Rouanet e outros a junção dos ministérios da Cultura e da Educação. Desta forma, a política cultural permanecia intensamente no auge dos debates.
Veículos pesquisados de caráter regional

Diante desse amplo cenário, durante esse período houve o acompanhamento das notícias referentes à produção de obras ou discursos de fazedores da cultura na Baixada Santista, de 12 veículos particulares de caráter regional. São eles: os jornais impressos A Tribuna, Expresso Popular e Diário do Litoral; os portais de notícias G1 Santos, A Tribuna On-Line e Expresso Popular; os programas Jornal da Tribuna 1ª Edição, Jornal da Tribuna 2ª Edição (ambos da TV Tribuna), Balanço Geral e SP Record (Record Litoral), Jornal da VTV (VTV) e Caderno Regional (TV Santa Cecília).

Os resultados divulgados a servir se tratam das médias das coberturas da produção cultural regional em relação ao conteúdo geral da mídia tradicional na Região. Outros programas têm viés regional, mas ou estão em horários distintos que atinjam boa parte da população (início da manhã) ou não apresenta concorrentes no mesmo formato (emissora de rádio).

Ainda, é importante ressaltar que esta pesquisa não tem objetivo de avaliar a qualidade das coberturas jornalísticas ou dos produtos e obras nestas mesmas coberturas, mas apenas de quantificar o espaço dado às artes da Baixada Santista.  No máximo, de citar quais foram os temas abordados principalmente nos veículos, até para que se entenda a dinâmica das pautas regionais, para sugerir uma abordagem cada vez mais ampla do pensamento artístico realizado pela própria comunidade, a partir da compreensão de seus benefícios conforme relatados no início desta pesquisa.

> Relação histórica do jornalismo e cultura na Baixada Santista
> Metodologia do relatório: veículos e período escolhidos
> Análises: Mídia impressa | Mídia online | Mídia de TV

*Lincoln Spada