Obra de Alice Ruiz é destaque de sarau neste sábado na OC Pagu

Mensalmente a Oficina Cultural Pagu promove um novo sarau que é coordenado pela ativista cultural e professora Clara Sznifer, e tem como objetivo principal desvendar a obra de um poeta relevante do nosso idioma, de uma maneira lúdica e interativa.

Tudo é feito através da exibição de pequenos documentários, imagens, textos, comentários e leitura de poemas, intercalado por belas canções que se relacionam com a temática da escritora, na voz do músico santista Roberto Soares.

Ao final de cada evento, o público presente é convidado a compartilhar suas poesias autorais. Para o mês de março, o sarau aborda a obra de Alice Ruiz. Poeta e haikaista, Alice Ruiz nasceu em Curitiba, PR, em 22 de janeiro de 1946. Começou a escrever contos com 9 anos de idade, e versos aos 16. Aos 26 anos publicou pela primeira vez seus poemas em revistas e jornais culturais. Lançou seu primeiro livro aos 34 anos. Publicou, até agora, 21 livros, entre poesia, traduções e uma história infantil.

É também letrista desde os 26 anos – tem diversas canções gravadas por parceiros e intérpretes. Lançou, em 2005, seu primeiro CD, o Paralelas, em parceria com Alzira Espíndola, pela Duncan Discos, com as participações especialíssimas de Zélia Duncan e Arnaldo Antunes.

Antes da publicação de seu primeiro livro, Navalhanaliga, em dezembro de 1980, já havia escrito textos feministas, no início dos anos 1970 e editado algumas revistas, além de textos publicitários e roteiros de histórias em quadrinhos.

Tem poemas traduzidos e publicados em antologias nos Estados Unidos, Bélgica, México, Argentina, Espanha e Irlanda, tendo sido também convidada como palestrante na Bienal de Lenguas da América no México e na Europalia Brasil em Bruxelas.

Sarau: “Um autor na Ciranda Poética” a obra de Alice Ruiz
Dia 19/3 – sábado
Horário: 15h30 horas
Entrada Franca
Local: Oficina Cultural Pagu – Rua: Espírito Santo, 17 – Campo Grande – Santos.
Informações: 32192036/ 32191741

*Ricardo Vasconcellos

Obra de Fernando Pessoa é foco de sarau na OC Pagu

Mensalmente a Oficina Cultural Pagu promove um novo sarau que é coordenado pela ativista cultural e professora Clara Sznifer, e tem como objetivo principal desvendar a obra de um poeta relevante do nosso idioma, de uma maneira lúdica e interativa. Tudo é feito através da exibição de pequenos documentários, imagens, textos, comentários e leitura de poemas, intercalado por belas canções que se relacionam com a temática do escritor, na voz do músico santista Roberto Soares.

Ao final de cada evento, o público presente é convidado a compartilhar suas poesias autorais. Para o mês de fevereiro, o sarau aborda a obra do grande de Fernando Pessoa. O poeta e autor português Fernando Antônio Nogueira Pessoa, mais conhecido como Fernando Pessoa, nasceu na capital portuguesa, Lisboa, no dia 13 de junho de 1888.

Ele é, sem dúvida, um dos mais importantes poetas do idioma português e da literatura planetária, comparável somente a Luís de Camões. Uma característica marcante de Pessoa são seus heterônimos, identidades construídas pelo poeta e estudadas até hoje pelos pesquisadores, os quais ainda não alcançaram uma compreensão unânime destas várias personalidades ou facetas do escritor.

Seus heterônimos não são meras criações; cada um deles detém uma psique própria e um comportamento definido, os quais se reafirmam autenticamente por meio de sua expressão artística intrínseca e distinta da maneira de agir do autor Fernando Pessoa, o qual é considerado, em sua produção literária, o ortônimo, ou seja, a personalidade primitiva. As personalidades mais famosas e com maior produção literária são Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro, os três retratados em uma biografia individual, com data de nascimento e de morte – Ricardo, excepcionalmente, não tem uma data estabelecida para o fim de sua existência.

Um quarto nome significativo pode ser adicionado a esta lista, o de Bernardo Soares, criador do célebre Livro do Desassossego, um dos livros mais importantes do autor. Mas Bernardo não é visto exatamente como as demais faces de Pessoa, pois tem muitas características similares às do poeta e não tem uma história pessoal; assim, é classificado pelos estudiosos como um semi-heterônimo.

Serviço:

Sarau: “Um autor na Ciranda Poética” Fernando Pessoa em foco.
Dia 27/2 – sábado
Horário: 15h30 horas
Entrada Franca
Local: Oficina Cultural Pagu – Rua: Espírito Santo, 17 – Campo Grande – Santos.
Informações: 32192036/ 32191741

*Ricardo Vasconcellos

 

Oficina Pagu realiza sessão de ‘As mulheres que não vestiam calças’

A Oficina Cultural Pagu, unidade do programa das Oficinas Culturais do Governo do Estado de São Paulo, gerenciado pela Poiesis – Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e a Literatura traz a Santos neste sábado dia 24, às 20h, na Estação da Cidadania com entrada franca (retirada de ingressos 1 hora antes do inicio dom espetáculo) o espetáculo: ‘As mulheres que não vestiam calças’ da Cia.d’Os Palimpsestos.

02Com texto de Verusca Caroun e direção de Michel Mauch, a peça “As mulheres que não vestiam calças” acompanha a história de duas irmãs, Francisca e Joaquina (as atrizes Janaina D’Freitas e Marina Regis), que vivem em uma cidade em que todos os homens foram convocados para a guerra. A encenação explora as tensões criadas pela angústia diante da eminência da morte e pela ausência da figura masculina.

A Companhia d’Os Palimpsestos define suas pesquisas cênicas como “frutos de aproximações sucessivas, movimentos reescritos sobre o movimento anterior, muitas vezes irrecuperável”. A companhia estreou em 2013, na Mostra de Experimentos Teatrais do Jabaquara, com o espetáculo “Na Toca do Coelho”. Em 2014, “As mulheres que não vestiam calças” foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz e recebeu o prêmio de melhor direção no 22º Programa Nascente da USP.

SERVIÇO

Espetáculo: As mulheres que não vestiam calças
Com a Cia. d’Os Palimpsestos
24/10 – sábado – 20h
Entrada Franca (retirar senha no local uma hora antes do espetáculo)
Local: Estação da Cidadania – Avenida Ana Costa , 340 – Campo grande
Classificação: 16 anos
Informações: 32192036 / 32191741

*Ricardo Vasconcellos

 

OC Pagu abre inscrições gratuitas a partir de 15 de outubro

A Oficina Cultural Pagu, a partir do dia 15 (quinta-feira) abrirá inscrições de suas novas atividades artísticas para Santos e Praia Grande, são elas: Oficina de fotografia: Imagem e Literatura, Oficina de interpretação melodramática, teatro como experiência sensorial, workshop de processo coreográfico e ciclo de filmes do Cineclube Pagu.

Os destaques ficam por conta das apresentações: Espetáculo de dança “Santos de Frente para o Mundo” com a Cia. Aplauso em Praia Grande, e o Espetáculo teatral “As mulheres que não vestiam calças” com a Companhia paulistana d’Os Palimpsestos na Estação da Cidadania em Santos.

Toda a programação é gratuita e está disponível no site: http://www.oficinasculturais.org.br. Os interessados poderão inscrever-se pessoalmente, nos locais indicados e no endereço da sede (Rua Espírito Santo, 17/Santos), de segunda a sexta-feira, das 14h às 20h. Informações: 3219 2036 / 3219 1741.

CINECLUBE PAGU
Coordenação: Carlos Cirne e Marcelo Pestana
21/10 a 9/12 – quartas feiras – 19h às 21h
Classificação: 12 anos
20 lugares por sessão

O Cineclube Pagu exibirá, entre outubro e dezembro, oito filmes de diversas épocas, em três ciclos temáticos: “Ciclo Comédias de Shakespeare” (‘A Megera Domada’, dia 21/out; ‘Muito Barulho por Nada’, dia 28), “Ciclo Brasil em Quatro Décadas” (‘O Pagador de Promessas’, dia 4/nov; ‘O Rei da Noite’, dia 11; ‘Fogo e Paixão’, dia 18; ‘Durval Discos’, dia 25) e “Ciclo Musicais Icônicos” (‘Fama’, dia 2/dez; ‘O Baile’, dia 9). Após cada exibição, haverá um bate-papo com os curadores.

Os jornalistas Carlos Cime e Marcelo Pestana são editores da newsletter on-line Colunas & Notas, periódico sobre artes e lazer. Fizeram parte do júri e mediaram debates em edições do Festival Curta Santos. Cime foi o designer gráfico e Pestana, o coordenador operacional da Coleção Aplauso, série de livros editada pela Imprensa Oficial sobre a vida e a obra de grandes nomes da cultura do Brasil.

OFICINA DE FOTOGRAFIA: IMAGEM LITERATURA
02Coordenação: Marco Aurélio Olimpio | 26/11 a 3/12, quintas-feiras 19h às 21h30; sábado das 14h às 17h | 20 vagas

A atividade tem por finalidade aproximar os universos visuais: um advindo da fotografia latente e o outro da literatura imaginável. Através de textos literários, percorrer a linguagem fotográfica na construção de trabalhos. Tudo amparado por orientações técnicas.

Apaixonado por música, Marco Aurelio Olimpio dedica-se a fotografar shows e capas de CDs. Entre os grandes artistas da MPB que foram alvo de suas lentes estão Maria Bethânia, Chico Buarque, João Bosco, Beth Carvalho e muitos outros. Pelo selo Sesc São Paulo, lançou em 2009 o livro “Álbum – Imagens Musicais”.

OFICINA DE INTERPRETAÇÃO MELODRAMÁTICA
04Coordenação: Fabíola Moraes | 10/11 a 26/11 | terças e quintas-feiras | 19h às 21h30 | 20 vagas

A oficina propõe um mergulho no universo do melodrama e suas possibilidades de formação de atores: fé cênica, construção de personagens-tipo, gestualidade e movimentação. Fabíola Moraes é atriz, diretora teatral e educadora de teatro graduada em Artes Cênicas/Licenciatura pela Universidade de São Paulo. Sua área de maior interesse é o teatro popular, integrando o grupo de pesquisa do CNPQ “A cena popular brasileira – da convenção à reinvenção”. Seu trabalho de conclusão de curso investigou as possibilidades pedagógicas da estética melodramática, em oficina teatral realizada com jovens.

OFICINA: COMO SE FAZ UM ELEFANTE? ELEMENTOS CONSTRUTIVOS DA INTERPRETAÇÃO TEATRAL
Coordenação: Companhia d’Os Palimpsestos | 23/10 | 14h às 17h | Seleção: Carta de interesse | 20 vagas

Serão enfocadas técnicas da comunicação verbal e não-verbal, articulando os pressupostos práticos e teóricos para a composição da ideia de personagem. Os trabalhos contarão com subsidio teórico de Constantin Stanislavski (1864 – 1938), Vsevolod Emilevich Meyerhold (1874 – 1940), Mikhail Tchekhov (1891 – 1955) e Maria Knébel (1898 – 1985) e as práticas contemporâneas.

A Companhia d’Os Palimpsestos foi fundada em 2011. Desde então, objetiva investigar a prática do ator na montagem de textos teatrais. Em 2013, estreou na Mostra de Experimentos Teatrais do Jabaquara o espetáculo Na Toca do Coelho. Em 2014 estréia As mulheres que não vestiam calças, premiado no Edital da USP e contemplado pelo Prêmio Funarte de Teatro Miriam Muniz e Melhor Direção pelo 22º Programa Nascente.

ESPETÁCULO: SANTOS DE FRENTE PARA O MUNDO
01Coordenação: Aplauso Cia. | 20/10 | terça-feira | 20h | Local: Palácio das Artes – Av. Presidente Costa e Silva, 1.600/Praia Grande

O espetáculo “Santos de Frente para Mundo” como “tour” poético, guiando o público pela cidade de Santos e suas belezas; as ondas do mar, os jardins da orla, a praia, o porto, o centro histórico, entre outros cenários que compõem essa obra apaixonante.

A Aplauso Cia reúne em cena três gerações de artistas santistas e resgata a memória histórica dos precursores da Dança Contemporânea em Santos, como o empresário Negreli, Marcos Delon, Ruth Lima e outros mestres. O fruto dessa troca de experiências entre gerações com faixas etárias e histórias tão diferentes enriquece a cena e permite com que a Cia transite em diferentes linguagens. As coreografias são assinadas pelas coreógrafas e educadoras Sueli Cherbino e Luciana Raccini.

WORKSHOP: PROCESSO DE CRIAÇÃO COREOGRÁFICA DA MONTAGEM DO ESPETÁCULO – SANTOS DE FRENTE PARA O MUNDO
Coordenação: Aplauso Cia | 20/10 | terça-feira | 10h às 12h | 20 vagas | Local: Palácio das Artes

O workshop como a possibilidade de os participantes vivenciarem parte das metodologias utilizadas no processo de criação do espetáculo, principalmente, as técnicas de dança contemporânea e dança moderna que são base do trabalho da companhia.

A Aplauso Cia. reúne em cena três gerações de artistas santistas e resgata a memória histórica dos precursores da Dança Contemporânea em Santos, como o empresário Negreli, Marcos Delon, Ruth Lima e outros mestres. O fruto dessa troca de experiências entre gerações com faixas etárias e histórias tão diferentes enriquece a cena e permite com que a Cia transite em diferentes linguagens. As coreografias são assinadas pelas coreógrafas e educadoras Sueli Cherbino e Luciana Raccini

ESPETÁCULO “AS MULHERES QUE NÃO VESTIAM CALÇAS”
Coordenação: Companhia d’Os Palimpsestos
23/10 | sexta feira | 19h | Sala 1 do Teatro Guarany (Praça dos Andradas, 100/Santos)
24/10 | sábado | 20h | Estação da Cidadania (Avenida Ana Costa, 340/Santos)

As irmãs Francisca e Joaquina são duas entre várias mulheres que restaram num povoado depois que todos os homens foram convocados à guerra. Uma vez extinta a figura do pai, a mãe se confina no seu próprio quarto, deixando toda casa à mercê das irmãs. A encenação permuta no embate entre a angústia humana sobre a eminência da morte e do feminino aprisionado pela presença, ainda que ausente, da figura masculina e suas vestes.

A Companhia d’Os Palimpsestos foi fundada em 2011. Desde então, objetiva investigar a prática do ator na montagem de textos teatrais. Em 2013, estreou na Mostra de Experimentos Teatrais do Jabaquara o espetáculo Na Toca do Coelho. Em 2014 estreia As mulheres que não vestiam calças, premiado no Edital da USP e contemplado pelo Prêmio Funarte de Teatro Miriam Muniz e Melhor Direção pelo 22º Programa Nascente.

OFICINA DE MATERIAIS RESSIGNIFICADOS PARA A CENA: TEATRO COMO EXPERIÊNCIA SENSORIAL
Coordenação: Companhia d’Os Palimpsestos | 24/10 | sábado | 14h às 18h | 20 vagas
Local: Estação da Cidadania – Avenida Ana Costa, 340 – Campo Grande – Santos

A oficina pretende compartilhar técnicas para o reaproveitamento de materiais que, normalmente, são descartados como lixo. Seguindo o mesmo caminho da montagem de As mulheres que não vestiam calças, serão trabalhados textos teatrais a partir dos quais serão atribuídos novos valores aos materiais que serão ressignificados na construção de figurinos.

A Companhia d’Os Palimpsestos foi fundada em 2011. Desde então, objetiva investigar a prática do ator na montagem de textos teatrais. Em 2013, estreou na Mostra de Experimentos Teatrais do Jabaquara o espetáculo Na Toca do Coelho. Em 2014 estréia As mulheres que não vestiam calças, premiado no Edital da USP e contemplado pelo Prêmio Funarte de Teatro Miriam Muniz e Melhor Direção pelo 22º Programa Nascente.

*Ricardo Vasconcellos

 

Neste sábado, a obra de Cora Coralina é abordada em sarau santista

O Sarau: “Um autor na ciranda poética”, coordenado pela ativista cultural e professora Clara Sznifer e pelo músico Roberto Soares abordará neste sábado dia 27 de junho a obra da estimada poeta-doceira Cora Coralina. O evento gratuito será às 15h30 na Oficina Cultural Pagu (Rua Espírito Santo, 17/Santos).

Cora é uma mulher simples, mas extremamente engajada no seu tempo, que de maneira singela e direta, retratou com perfeição a garra e o sofrimento da população mais humilde da sua terra de origem, a cidade de Goiás Velho. Publicou sua obra tardiamente, mas foi muito elogiada por autores consagrados de sua época, dentre eles Carlos Drummond de Andrade.

O Sarau: “Um autor na ciranda poética”, visa desvendar a obra da escritora, de maneira lúdica e interativa acontecerá por meio de pequenos documentários, textos, comentários e leitura de poemas, intercalado por belas canções que se relacionam com a sua obra, e ao final, o público é convidado a compartilhar suas poesias autorais.

*Ricardo Vasconcellos

 

Conheça as Organizações Sociais culturais habilitadas em Santos

O Instituto Poiesis, a Associação dos Artistas e a Apaa – Associação Paulista dos Amigos da Artes serão as três primeiras Organizações Sociais (OSs) habilitadas para gerenciar futuras ações da Prefeitura de Santos. A informação foi publicada neste domingo em A Tribuna em que o secretário de Gestão, Fábio Ferraz, diz que, desde a aprovação da lei municipal 2.947 (dezembro de 2013), 37 entidades se interessaram e apenas seis estão aptas para estar parcerias.

05As OSs são entidades sem fins lucrativos que recebem verbas públicas e imóveis para administrar programas em parceria com o Poder Público. Em Santos, prevê-se que a validade dos contratos com as organizações seriam de três anos, seu conselho de administração com 40% do setor público, além de que elas deverão buscar 5% do orçamento com outros patrocínios públicos ou privados e terão que entregar três relatórios por ano. Uma comissão com representantes da Prefeitura e do Conselho de Cultura acompanharia os convênios.

Este modelo de contrato sempre dividiu a classe artística. De um lado, parcerias com organizações sociais reduzem a burocracia para contratações, compras e editais. Do outro, este modelo de gestão aliado a falta de fiscalização ou a incerteza de calcular metas são riscos se não houver a devida transparência. Neste último caso, os contratos podem ser rompidos e os programas voltarem às mãos da Prefeitura.

04Ao longo dos dois últimos anos, a Prefeitura estudou abrir vários editais: para os teatros Guarany e Coliseu; para as escolas de Artes Dramáticas Wilson Geraldo, Livre de Dança e do Movimento; para o Balé da Cidade de Santos; para as orquestras Sinfônica Municipal e Jovem, Quarteto de Cortas Martins Fontes, Coral Municipal e Camerata Heitor Villa Lobos; e também para os demais cursos da Secult.

Não houve publicações de contratos firmados e somente nas próximas semanas as três organizações habilitadas serão divulgadas no Diário Oficial. O trio é conhecido em fomentar as ações na Cidade. A Poiesis é a responsável pelo programa estadual Oficinas Culturais, defendido por artistas. Já a Associação dos Artistas realizou parcerias com vários festivais, como o Curta Santos e o Santos Jazz Festival. Por sua vez, a Apaa organiza a Virada Cultural no Estado.

Poiesis – Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura

03Criada em 1995, ela tem por objetivo o desenvolvimento sociocultural e educacional, com ênfase na preservação e difusão da língua portuguesa. Ainda desenvolve e gere programas e projetos, pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais voltados para o complemento da formação de estudantes e público em geral. Ela cuida da gestão de todas as Oficinas Culturais do Estado, quatro Fábricas de Cultura, a Casa das Rosas e o Museu Casa Guilherme de Almeida.

A organização tem como premissas básicas, a gestão inovadora, a transparência das ações e dos recursos utilizados e a preservação do patrimônio cultural que lhe foi destinado. O Conselho de Administração, presidido por Mary Lafer, é composto por nove membros eleitos para mandato de quatro anos, sendo hoje formado por empresários, escritores e jornalistas.

Associação dos Artistas

01Criada em 2000 por músicos do litoral questionando a Ordem dos Músicos do Brasil, a associação tem como principal objetivo dar visibilidade, divulgação e suporte legal aos artistas na informalidade. Já realizou mais de 100 oficinas culturais pelo Estado de São Paulo atendendo mais de 1,8 mil alunos de dança, artesanato, musica, teatro e desenho.

Em seu histórico de parcerias, está o projeto ‘Tocando Santos’, o Curta Santos, o Festa – Festival Santista de Teatro, a Mostra Nacional de Fanzine, a Escola Jazz Big Band e as Oficinas Culturais de São Vicente. Por meio de leis de incentivo, realizou iniciativas junto das empresas Petrobras, Usiminas, Porto Seguro, Porto de Santos, Tecondi-Termares, Gás Natural, Net, Grupo Memorial, Nycomed e Cristália. Mantém dois polos, um no litoral e outro no litoral paulsita.

Apaa – Associação Paulista de Amigos da Arte

06Fundada em 2004, tem como missão levar produtos culturais de qualidade para diferentes plateias, no litoral, na capital e no interior do estado, e administrar e programar teatros e espaços culturais. A Apaa gerencia: Virada Cultural Paulista, Festival da Mantiqueira – Diálogos com a Literatura, Festival de Arte para Crianças, Festival Paulista de Circo, Semana Guiomar Novaes, Plataforma Proac, Circuito Cultural Paulista, Cultura Livre SP, Teatro Sérgio Cardoso e Teatro Estadual de Araras..

Entre os objetivos da APAA estão a difusão e desenvolvimento das artes com alto nível técnico; a descentralização das atividades culturais, levando programação de qualidade para todo o Estado de São Paulo; a criação de espaços para debates, visando o aperfeiçoamento dos profissionais das várias áreas artísticas e culturais; e a contribuição nas políticas culturais, visando a ampliação do acesso público.

*Lincoln Spada

 

‘Pensei no aspecto patrimonial (da Cadeia Velha)’, diz Marcelo Araújo

Quatro anos repetidos em quatro horas. Ao descer a Santos na noite desta quarta-feira (dia 6), o secretário estadual da Cultura, Marcelo Mattos Araújo refez seu itinerário pela Cidade desde 2011. Em seus passos, não cogitou visitar as Oficinas Culturais Pagu, avistou de relance a imponente Cadeia Velha, acenou para o secretário municipal da Cultura, e sorriu pelos salões do Museu do Café. Antes de se encontrar com os artistas no Teatro Guarany, na Praça dos Andradas, notou a vizinha cadeia mais uma vez, agora, sem um plano exato para ela.

Ou com um plano, mas cavaleiro à moda antiga, o museólogo cede a vez. “Vocês foram muito felizes ao relembrarem a importância histórica do edifício e que este diálogo é constante, esta não é a primeira vez que se discute a utilização desse espaço”, refere-se à carta inicial dos fazedores de arte. “Estou pronto para ouvi-los”. Encurva-se para observar um a um no microfone, e um pouco mais a anotar as suas próprias observações.

02Há quem defenda as Oficinas Culturais, há quem defenda a ocupação de grupos e festivais, há quem defenda a preservação e o espaço museológico. Conceitos, à medida do possível, repetidos de modo didático nas intervenções do secretário. “Existe um consenso entre os presentes na questão de um centro integrado de artes e de preocupação com o patrimônio”, constata, apontando que “a Cadeia Velha é um equipamento arquitetônico único e, de sua época, o mais importante e representativo do Estado de São Paulo”.

O elogio é uma das raras mudanças de timbre durante a audiência pública sobre a discussão do edifício. Na maioria do tempo, sua fala é tão discreta quanto seus passos, a ponto de entrar e sair pelo teatro despercebido pelos presentes. No palco, circula perguntas-chaves, reconhecendo as poucas vezes que não utilizou dessa virtude.

01Questionado sobre o que esperava da Cadeia ao fechá-la para reforma, “pensei em seu aspecto patrimonial, pela relevância histórica, e conversei tanto com a Secretaria Municipal da Cultura, quanto com o Inci (organização que gerencia o Museu do Café) sobre as possibilidades para potencializar este aspecto”. Nas duas vezes nestes anos, o outro lado disse à imprensa o que ele imaginava. No entanto, agora, ele não o disse.

“Não, não existe um programa da lista de ações da Secretaria de Estado da Cultura que seja específico para fomentar centros de ações integradas. Não é o propósito das Oficinas Culturais esta finalidade, mas a de formação artística”, com uma resposta a entender que será necessário alguns meses para refletir qual melhor gestão para o espaço.

Portanto, para atender o anseio da comunidade – como, de fato, é seu compromisso como gestor público –, Marcelo precisará refletir sobre uma gestão híbrida. Adequar dois ou mais programas estaduais, e, respectivamente as organizações sociais envolvidas, como a Poiesis que administra as Oficinas Culturais. Ou estar em consenso com um programa governamental e um departamento regional ou municipal de cultura. “Estudarei mais nestes dois meses”, quase sussurra antes de fechar a porta do carro rumo à capital.

*Lincoln Spada

Entrevista: Bárbara Rodarte aborda Sistemas Municipais de Cultura

É lei. Nasceu em 2012 o artigo 216-A da Constituição, em que se cria o Sistema Nacional de Cultura. Inspirado nos formatos de Saúde (SUS) e de Assistência Social (SUAS), o modelo prevê que o Poder Público haja em rede nos níveis municipal, estadual e federal elaborando: secretarias, conselhos e conferências com participação popular, fundos de investimentos e um plano válido por 10 anos, todos específicos para a Cultura. Claro, além de outros componentes do sistema.

01Engatinhando por todo o País, ele ainda é um ninho de dúvidas para muitos gestores públicos, produtores, artistas e a comunidade em si. Por isso, a consultora da ‘Rodarte e Cultura’, Bárbara Rodarte ministrou na última semana pelas Oficinas Culturais um curso sobre sistemas municipais para a Baixada Santista.

Formada em Cinema pela FAAP, ela tem especialização em Gestão de Projetos Culturais e Organização de Eventos (USP) e MBA em Bens Culturais (FGV). No currículo, prestou trabalhos para a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, coordenando editais e programas de incentivo, como a Rede de Pontos de Cultura e os Pontos MIS. A seguir, Bárbara detalha pontos-chaves sobre cada componente do sistema.

Qual a importância de legislar os Sistemas Nacional, Estadual e Municipal de Cultura?

Dá mais respaldo. É a lei que institui, que cria o sistema, então ela é o primeiro passo. É a partir dela que vai criar ou regulamentar o conselho (de Cultura), o fundo, o plano. Então ela está institucionalizando esses componentes, é o pontapé inicial.

De acordo com o MinC, em 2009, apenas um quarto das cidades no Brasil mantinha um conselho municipal de políticas culturais. Por que a dificuldade de se implantarem estes conselhos? É comum também este desafio em outras áreas?

03A gente tem os conselhos mais consolidados nas áreas da Saúde e na Educação. Na Cultura, é um processo relativamente novo, o Sistema Nacional de Cultura (SNC) foi instituído em 2012. Então a gente está começando a levar mais a sério essa questão dos conselhos. Este dado ainda é de 2009, hoje deve ser maior.

E também tem a resistência do Poder Público, às vezes o prefeito não achou bacana criar um conselho, às vezes nem tem conhecimento do SNC. Às vezes, todo mundo quer, mas não tem conhecimento, não sabe como fazer. Tem cidade que nem sabe que isso (o Sistema) existe. Tem muito disso em cidades muito pequenas.

Para a implantação do conselho, deve-se haver uma eleição para as vagas da sociedade civil, já que as do Poder Público são indicadas pelo prefeito. Quais são os modelos de eleição? Existe o ideal?

Depende da realidade da cidade, não tem um ideal. Se for por segmento, cidades pequenas não vão funcionar, porque às vezes vai ter a única pessoa de teatro da cidade para concorrer a vaga. Não tem ninguém pra votar nela, só ela, então tem que ter a votação aberta aos munícipes por que se não, não haveria sentido.

02Em cidades grandes, é legal que seja a eleição por segmento, porque aí você tem as pessoas que entendem de teatro e conhecem o candidato, optando por votar nele ou no outro. Uma pessoa de circo não necessariamente vai conhecer as pessoas de teatro, então ele não vai votar por quem conhece.

Nesse caso, pode ser que seja eleito alguém não tão bacana quanto outro porque tinha mais conhecidos, mais pessoas para votar neles. É, o ideal seria a votação por segmento, desde que as cidades comportem este tipo de eleição.

Quais são as restrições para a composição do Conselho Municipal de Políticas Culturais?

01Pela sociedade civil, a orientação que a gente tem do MinC é que cargos comissionados ou de confiança não concorram a uma vaga da sociedade civil. Mas se o funcionário público ou a pessoa que presta serviços é artista e foi legitimada pelo seu segmento, não há problema. Existe também a composição do conselho, que a participação do Poder Público deve ser de até 50%.

O que é essencial que conste no Plano Municipal de Cultura? É colocar diretrizes, metas, citar programas, espaços culturais? O que precisaria constar no plano?

É interessante que ele siga a estrutura que o Ministério da Cultura pede. Que tenha um diagnóstico, o que é super importante para você entender a situação da cultura do município atual para você traçar o caminho que quer percorrer. A partir do diagnóstico, você constrói as diretrizes, define quais são as prioridades, as estratégias, as metas…

01As metas são quantificáveis por período de tempo, então em quanto tempo você quer fomentar a área de museus? Então a meta pode ser, por exemplo, criar três museus até 2020. E aí também as ações, o que, de fato, você vai fazer para que se realizem as metas.

É bom colocar dentro do diagnóstico os equipamentos culturais. Os programas municipais podem ser citados, mas o plano já vai dialogar com estes programas, então não é necessário. Depois, com o documento aprovado pelo conselho, ele precisa passar como lei pela Câmara de Vereadores para ser assinado pela Prefeitura.

Para elaborar o plano, é interessante que sejam feitas audiências públicas por regiões ou por segmentos artísticos?

02Varia. Se pensarmos em cidadezinha pequena, nem faz sentido dividir por região. Por segmento nem tem, porque às vezes o conselheiro é o único daquele segmento. Para cidades grandes, funciona. É até interessante que no diagnóstico, se você tem conselheiros da área de teatro, por que fazer diagnóstico com todos? Aí você vai dividindo, fazendo comissões. Deixa o pessoal de teatro com a parte de teatro.

Na questão do fundo cultural, podem existir formas variadas para a sua arrecadação?

Tem algumas regrinhas para fonte de receita. A Secretaria da Cultura não é obrigada a destinar o seu orçamento para o fundo, exceto se você colocar na lei que todo ano vai haver um repasse de ‘x’ porcento do seu orçamento. Por isso que existem outras fontes, que a cidade pode optar, como doações (de pessoas físicas, jurídicas ou emendas parlamentares).

04Um que é legal, é que, dependendo do município, ele tem equipamentos como teatro ou cinema em que haja cobrança de ingressos. Então parte dessa arrecadação pode ir ao fundo, em vez de ir pro orçamento da secretaria. E aí é bem legal, porque você vai ter uma fonte de recurso que pode acumular sempre.

Como esse fundo pode ser utilizado? Existe restrições ou ele pode ser utilizado desde a manutenção desses teatros públicos até festivais ou projetos?

Geralmente, ele funciona para projetos por meio de editais, isso é até exigido para que haja repasse pelos fundos estadual e federal de Cultura. Ele não contempla manutenção e infraestrutura, a finalidade do fundo não é. Porque se recomenda na lei que ele não seja aplicado para despesas administrativas da Prefeitura.

O edital, por enquanto, é o modelo mais democrático que a gente conhece, o melhor para ser usado pelo fundo. Justamente para evitar a política de balcão, em que a administração pública escolhe quem vai ajudar. Assim, o edital dá mais transparência, em que todo mundo pode concorrer. É mais igualitário.

*Lincoln Spada

Cadeia Velha: Audiência pública sobre uso será 28 de abril

A audiência pública da Cadeia Velha de Santos está marcada para o próximo dia 28, às 19 horas, na Câmara Municipal (Praça Tenente Mauro Baptista de Miranda). O encontro foi aprovado na sessão legislativa da última quinta-feira após requerimento do vereador Marcelo Del Bosco (PPS). A assessoria dele deve convidar representantes da classe artística, do atual gestor, o Governo Estadual, além da Prefeitura, que compartilhará o uso do equipamento.

Fechada desde 2012, a Cadeia Velha será reaberta provavelmente em janeiro de 2016, mês de aniversário da Cidade. O prédio centenário está com seu projeto de uso em discussão durante todo esse período, já que o programa estadual Oficinas Culturais transferiu sua sede noutras duas ocasiões, sem garantia de que voltará a frequentar o espaço.

> Confira a história da Cadeia Velha
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01Uma outra proposta dada como certa em reuniões do Sistema Estadual de Museus de São Paulo era de que o espaço se transformaria em museu. Nos anos 70, o equipamento já se tornaria no Museu dos Andradas. Em 2013, a ideia do secretário estadual, o museólogo Marcelo Araújo, era de torná-lo o da Cidade de Santos. No ano passado, seria o da Baixada Santista.

Durante os últimos anos, outro projeto foi apresentado. O ex-secretário de Cultura de Santos, Raul Christiano, cogitava em transformar o local como plural, com biblioteca, Museu da Imagem e do Som, ocupação artística para ensaios, cafeteria e a itinerância do Museu da Língua Portuguesa. A proposta seria rediscutida neste ano.

Atualmente, tanto o Governo Estadual quanto a Prefeitura não afirmam mais como será utilizada a Cadeia Velha. Aliás, ambos acrescentam à imprensa que será em diálogo com a comunidade. A audiência pública será o primeiro passo.

Reforma

02O Governo Estadual investiu em março desse ano uma verba de R$ 7,5 milhões para obras de restauro realizadas pelas empresas Erbauen e Gepas. Com mais de 2 mil m² de área construída, o prédio terá: salas de produção de áudio e vídeo, auditório, memorial, recepção, administração, salão de exposições e banheiros.

As fachadas, esquadrias e pinturas ornamentais serão totalmente restauradas. O projeto inclui a adaptação de todas as áreas para receber pessoas com deficiência e a implantação de um elevador para acesso ao pavimento superior. A previsão é que o local seja reaberto em janeiro de 2016.

*Lincoln Spada

Pagu oferece diversos cursos para os apaixonados pelas artes

A Oficina Cultural Pagu, unidade do programa das Oficinas Culturais do Governo do Estado de São Paulo, gerenciado pela Poiesis  – Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e a Literatura , a partir do dia 13/1 (terça feira) abrirá  inscrições para os cursos de verão, são 150 vagas disponíveis na Baixada Santista.

De olho na programação: 

FOTOGRAFIA

WORKSHOP: FOTOGRAFIA COM CELULAR E USO DE APLICATIVOS
Coordenação: Paula Machado
31/1 – sábado – 10h às 13h e 14h às 17h
Público: interessados a partir de 14 anos que possuam smartphones
Inscrições: 13 a 30/1
Seleção: primeiros inscritos
20 vagas

Este workshop pretende transmitir as informações necessárias a respeito dos processos que envolvem a realização, tratamento e compartilhamento de imagens por smartphones. Serão abordados: conceitos básicos de luz e composição; recursos dos equipamentos (foco, timer, exposição EV, modo vídeo e armazenamento); aplicativos de tratamento de imagem; formas de compartilhamento de imagens em tempo real pelas redes sociais. 

OFICINA: FOTOGRAFIA NA MODA
Coordenação: Guilherme Godoy
24 a 26/2 – terça a quinta-feira – 18h45 às 21h45
Público: fotógrafos, artistas e demais interessados a partir de 16 anos
Inscrição: 13/1 a 19/2
Seleção: currículo breve
15 vagas

Reflexão sobre a fotografia de moda contemporânea, a oficina apresenta uma análise dos caminhos da linguagem visual fashion na atualidade. Na parte prática, os participantes irão desenvolver um projeto de ensaio fotográfico que reúna qualidade técnica, conceitual e estética.

EXPOSIÇÃO: FOTOGRAFIA NA MODA
Abertura: 6/3 – sexta-feira – 20h | 
Visitação: até 31/3 – terça a sexta-feira – 14h às 20h | sábado – 14h às 18h
Classificação: livre

Mostra dos trabalhos realizados pelos participantes da oficina “Fotografia na Moda”, coordenada por Guilherme Godoy. 

OFICINA DE PÓS-PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA: TRATAMENTO E FLUXO DE TRABALHO
Coordenação: Paula Machado
24 a 27/3 – terça a sexta-feira – 18h45 às 21h45
Público: fotógrafos e estudantes de fotografia, a partir de 16 anos, que possuam notebook com o programa Lightroom 5
Inscrições: 13/1 a 18/3
Seleção: carta de interesse
15 vagas

Oficina direcionada a fotógrafos que desejam aperfeiçoar seus conhecimentos em pós-produção de imagens, especialmente no uso do software Adobe Ligthroom, que permite melhorar o fluxo de trabalho, organizar arquivos e tratar imagens em série. 

LITERATURA

VERÃO ENTRELINHAS, UMA OFICINA DE ESCRITA CRIATIVA
Coordenação: Lu Menezes
22/1 a 10/2 – terças e quintas-feiras – 18h45 às 21h45 (e 31/1 – sábado – 15h às 18h)
Público: professores, escritores e demais interessados a partir de 18 anos
Inscrições: 13 a 22/1
Seleção: primeiros inscritos
20 vagas

Esta oficina de escrita criativa apresenta técnicas, ferramentas e exercícios com o objetivo de liberar o fluxo criativo e aperfeiçoar habilidades e estilo de cada participante. Abordando temas como estrutura discursiva, criação de personagens e diálogos em narrativas curtas (crônicas, contos e minicontos), o objetivo é desenvolver o poder de observação de situações cotidianas e buscar histórias com enredos envolventes.  

TEATRO 

OFICINA DE IMPROVISAÇÃO TEATRAL
Coordenação: Alexis Nehemy
27/1 a 4/2 – terças e quartas-feiras – 18h45 às 21h45
Público: atores, estudantes de teatro e demais interessados a partir de 16 anos
Inscrições: 13 a 27/1
Seleção: primeiros inscritos
20 vagas

A oficina tem a proposta de inserir os participantes nos domínios da Impro (improvisação teatral), nos moldes do Teatro-Esporte e da Improvisação-como-Espetáculo. Por meio de exercícios práticos individuais e coletivos, serão trabalhadas a cumplicidade e a generosidade do fazer em conjunto, a escuta de si mesmo e do outro, a livre associação de ideias e a aceitação e adaptação de propostas. O objetivo é promover o desbloqueio, permitir uma maior rapidez nas respostas e reações aos estímulos internos e externos, desenvolver o poder de criação e a espontaneidade de cada um, tornando possível a construção de cenas improvisadas de qualidade, coesas e coerentes.

ATIVIDADES NA REGIÃO 

AÇÕES ITINERANTES INTERMUNICIPAIS

ARTES PLÁSTICAS

PROJETO ESPECIAL DE VERÃO: XILOGRAVURA NO XILOMÓVEL
Coordenação: Xilomóvel Ateliê Itinerante
Contemplado pela Funarte com o Prêmio Interações Estéticas – Residências em Pontos de Cultura em 2009 e 2010, o projeto Xilomóvel é um ateliê de arte itinerante que leva oficinas de gravura em madeira a qualquer um e a qualquer lugar. Luciana Bertarelli, Márcio Elias e Simone Peixoto, os artistas do projeto, levam todo o material necessário, proporcionando aos participantes a oportunidade de conhecer a técnica, produzir uma matriz de xilogravura e imprimi-la, levando para casa a estampa. O Xilomóvel já percorreu mais de 12 mil km, passando por todo o interior paulista e realizando oficinas de xilogravura com aproximadamente 13 mil pessoas.

Informações gerais:
Público: interessados a partir de 12 anos
Inscrições: meia hora antes do inicio da atividade
Seleção: primeiros inscritos
15 vagas por município

Programa:

São Vicente
22/1 – quinta-feira – 14h às 18h
Local: Praça Tom Jobim – Praia do Gonzaguinha

Praia Grande
23/1 – sexta feira – 15h30 às 19h30
Local: Tenda na Praia – Vila Caiçara 

Santos
24/1 – sábado – 15h30 às 19h30
Local: Fonte do Sapo – Jardim da Praia da Aparecida

Cubatão
25/1 – domingo – 15h30 às 19h30
Local: Parque Anilinas – Avenida Nove de Abril, s/nº   

FOTOGRAFIA

“FOCO CAIÇARA”: EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA ITINERANTE

A exposição reúne trabalhos dos participantes do projeto “Foco Caiçara”, ministrado em 2014 pelos fotógrafos Tom Leal, Rodrigo Morales e Alyson Montrezol na Oficina Cultural Pagu. Concebido como um espaço de troca e formação destinado a fotógrafos profissionais e amadores, o projeto teve a proposta de registrar a identidade caiçara do litoral paulista, buscando as diferentes formas de ver e entender a relação do ser humano com o mar.

Programação:

Bertioga
27/1 a 27/2 – segunda a sexta-feira – 10h às 17h
Local: Casa da Cultura: Avenida Thomé de Souza, 130 – Centro

São Vicente
6 a 30/3 – segunda a sexta-feira – 10h às 17h
Local: Oficinas Culturais: Rua Tenente Durval do Amaral, 72 – Catiapoã

 * www.oficinasculturais.org.br . Os interessados poderão inscrever-se pelo email:pagu@oficinasculturais.org.br ou pessoalmente no endereço da sede: Espírito Santo, 17  – Campo Grande  – Santos de 2a a 6a feiras das 14h ás 20h. Maiores informações pelos telefones: 3219 2036 / 3219 1741.