Komboio Cultural se apresenta na Virada Cultural Paulistana

Por Ugo Castro Alves

O Komboio Cultural se apresentará na Virada Cultural Paulistana neste sábado, às 22 horas, na Praça da República em sessão gratuita. O Komboio Cultural é uma ação itinerante de ativação cultural em espaços públicos, destinado a ocupar praças, ruas, parques e afins com arte e cultura. É plataforma para diversas linguagens artísticas e manifestações culturais, em especial a música, por seu alcance.

O Komboio chega com toda a sua estrutura para as apresentações ao ar livre, sem cobrança de ingresso, democratizando o acesso à arte e garantindo este direito constitucional de todo brasileiro. O Komboio vem desde 2016, circulando por espaços públicos das cidades da Baixada Santista e Grande São Paulo. Em cada espaço apresenta diferentes formações e atrações.

Quizumba Latina é formada por Ugo Castro Alves, Theo Cancello, Rodrigo Vilela, Rodrigo Farias, Jonatas Silva e Alan Plocki, experientes e requisitados músicos do cenário santista. Nasceu quando o músico e produtor Ugo Castro Alves propôs ao cenário musical de Santos as noites de ‘Afrolatina’, febre que rapidamente se espalhou pela cidade.

Na festa, que acontece em diferentes locais, a banda anfitriã recebe convidados especiais para participações e improvisos no palco. Em suas edições recebeu convidados como Filó Machado, Diego Moraes, Didi Gomes, Conrado Pouza, Lua Marina, Preta Rara, Monique da Rocha, Bruno de la Rosa, Simone Ancelmo, Rafaella Laranja e Wylmar Santos.

A formação clássica de seu naipe harmônico alia-se a verve africana de seu naipe percussivo para produzir um som ao mesmo tempo sofisticado e dançante, uma mistura contagiante que alia o jazz contemporâneo aos batuques ancestrais e que agrada tantos os pés ligeiros quanto os ouvidos exigentes. A presença de diferentes convidados garante dinamismo, diversidade e muitas surpresas num passeio constantemente renovado pela elegante mistura do jazz, da música latina e brasileira.

Porém o maior diferencial da banda é a combinação em um mesmo show da música instrumental e da canção. Inserindo o requinte da música instrumental à poesia, apelo e prestígio da canção popular. Quizumba Latina participou do Santos Jazz Festival, abrindo palco para o patrono do Festival, João Donato. Participou do Festival Santos Café, Som das Palafitas, Festival Arte e Trabalho, Semana da Consciência Negra, O dia do circo na galeria Olido, aniversário de 150 anos do Valongo, Projetos de verão da cidade de Santos e unidades do Sesc SP.

 

Cadeia Velha: Governo de SP anuncia municipalizar espaços das oficinas culturais

Por Lincoln Spada | Foto: Sander Newton

Bem verdade que a Prefeitura de Santos ainda não foi notificada oficialmente sobre uma possível parceria para gerir o Centro Cultural Cadeia Velha. Assim, enquanto a Prefeitura não se posiciona sobre o caso, o Governo Estadual já oficializou aos veículos de comunicação sobre o destino das oficinas culturais do interior e litoral paulista, entre elas, a Oficina Cultural Pagu. A proposta é que os prédios sejam municipalizados em troca de atividades estaduais eventuais e itinerantes.

>> Prefeitura não pretendia municipalizar o prédio
>> Prédio estadual fechará dia 16 de dezembro

Neste dia 28, a Secretaria de Cultura do Estado anunciou à TV Santa Cecília: “O programa passa apenas por uma mudança administrativa, que tem justamente o objetivo de gerar economia de recursos sem prejudicar o atendimento à população. Em vez de gerido por uma Organização Social [Poiesis], o programa passará a ser realizado em espaços municipais e em convênio com as prefeituras, que conhecem melhor do que ninguém cultura e necessidades locais”.

A mesma nota foi publicada em jornais de Limeira, São José do Rio Preto, São Carlos e Araraquara. Já em Ribeirão Preto, a própria secretária de Cultura, Dulce Neves, aceitou a decisão do convênio. “Fui informada que as oficinas no estado de SP não serão fechadas e sim, haverá negociação para uma parceria entre Estado e Município, como convênio para que a Secretaria de Cultura faça a gestão da oficina cultural, a fim de garantir sua permanência, abrangência e democratização do acesso”. Também serão desativadas as sedes de Presidente Prudente, Marília, Sorocaba, São José dos Campos e Iguape.

Garantia de quatro meses

Fechada por quase cinco anos, a Cadeia Velha de Santos foi restaurada com verbas estaduais de R$ 10,6 milhões. Desde 2015, o Governo Estadual garantia que atenderia a demanda de audiências e campanhas públicas por um centro de artes integradas. Mas após reabrir o edifício em agosto, o governo anunciou o fechamento da oficina cultural e o rumo incerto do patrimônio nacional. Segundo estimativas, uma oficina cultural custa, em média, menos de R$ 1 milhão. Desde sua reabertura, o local recebeu cerca de 15 mil visitantes.

Único programa metropolizado

Hoje na Baixada Santista, o Governo Estadual centraliza investimentos em Santos: Virada Cultural Paulista, Tocando Santos e o Museu do Café. Cada vez mais reduzido, o Programa de Ação Cultural – ProAC contemplou coletivos de Santos, São Vicente, Cubatão e Guarujá. A itinerância artística do Circuito Cultural Paulista acontece em Bertioga, Cubatão, Itanhaém e Praia Grande. Já a gestora do Centro Cultural Cadeia Velha, a Oficina Cultural Pagu é o único programa estadual que realiza trimestralmente atividades nas nove cidades da Baixada Santista, além de ser a única ação estadual que alcança Mongaguá e Peruíbe.

 

Análise: Virada Cultural em Santos ainda cumpre o seu papel?

A Virada Cultural Paulista ainda cumpre o seu papel em Santos? Toda política pública, por ser uma ação pública, costuma ser analisada por todos. Entre hoje e segunda-feira, todos os jornais da Baixada Santista estarão voltados ao evento que costuma reunir cerca de 30 mil pessoas – um dos três maiores eventos de multidão na Baixada Santista, sendo acompanhado pela ação esportiva dos 10 Km do Grupo A Tribuna e pelo evento beneficente e social da Ação do Coração. Mas as pautas estarão voltadas aos shows, comentários dos artistas e de um público, que marcará presença em selfies nas redes sociais.

Será que há uma avaliação da comunidade, da imprensa e dos gestores antes e depois do evento para ver se atingiu o objetivo? Será que este é o único papel de uma das principais itinerâncias de eventos do Governo Estadual? Não era na época de sua criação. O programa foi uma marca da gestão Serra (PSDB) na Prefeitura de São Paulo em 2005, e depois como governador em 2007, servindo de referência para ações de governos de Minas Gerais e Paraná. A ação era baseada nos circuitos artísticos de Paris, chamadas ‘noites claras’, em referência à agenda musical madrugada adentro.

A efervescência cultural estimulada pelo governo de São Paulo era com foco na revitalização do centro da capital paulista, uma ação permanente integrada com outras áreas para reestruturar o desenvolvimento na região. Na mesma época, Santos começava o programa Alegra Centro, com o mesmo objetivo de captar comerciantes e investidores da área. Logo, a Virada Cultural atingia o objetivo de servir de chamariz para atrair novas casas de baladas e bares. Uma década depois, boa parte das atrações noturnas de Santos já se encontram na região.

Como foi na capital?

Na capital, a Virada Cultural é assumida pela Prefeitura com verba de R$ 15 milhões e atingindo 4 milhões de pessoas. Na ponta do lápis, o benefício seria de que uma programação custaria R$ 4 por espectador. À medida que foi revitalizando o centro, agora os palcos são distribuidos em outros bairros, como atraindo também a perspectiva de investidores e abertura de comércios e palcos na descentralização da cidade.

Por lá, o evento foi num final de semana comum, o que motivaria um fluxo de turistas apenas para acompanhar exclusivamente a programação, além da própria comunidade. Você deve conhecer algum amigo que subiu a serra para ver um dos shows. Ao mesmo tempo, a programação foi feita por uma curadoria com artistas e agentes da cidade, propiciando que a maior parte dos palcos fossem de artistas da capital, fortalecendo a cena local.

Como será em Santos?

Em todas as outras cidades, a Virada Cultural é um programa do Governo de SP em parceria com prefeituras e entidades. A Secretaria de Estado da Cultura destina cerca de R$ 5 milhões, e cada uma das mais de 20 cidades financia palcos e auditórios para os shows, um custo médio de R$ 2 milhões. Ao todo, 1 milhão de pessoas acompanha o evento, um custo benefício inferior se comparado ao da capital (um ingresso valeria quase o dobro, R$ 7). Mas também não se trata de uma questão econômica, pois o fomento a arte é necessário.

A lógica é de que o evento que, noutros anos, já agregou mais de dez espaços na Orla e Centro de Santos, com mais de 60 atrações, hoje resiste em quatro núcleos: Guarany e Praça Mauá, além de ações esporádicas no Sesc e no Museu do Café. Na verdade, a programação também é mais espaçada nos palcos principais. Efeitos da crise econômica, sim. Mas será que hoje é o centro que precisa ser mais revitalizado na cidade, tendo morros (com a Praça Guadalajara), Zona Noroeste e até a Vila Nova como focos da atual gestão? E em nível regional, será que é Santos a cidade que precisa ser mais revitalizada com fomento às artes?

Aí vem outra questão. Se na virada à paulistana, a programação é escolhida pelos artistas da cidade e privilegia em promover os artistas locais, nas viradas estaduais, é o ao contrário. Já que a agenda não é feita em conjunto com a Prefeitura, a curadoria costuma também promover a maior parte da agenda como intercâmbio dos grupos da capital e artistas de renome. Atualmente, são 21 atrações. Apenas tês delas pertencem à produção regional (Preta Rara, Banda Bula e Clube do Choro), ainda um número equivalente de grandes artistas que estarão no evento e tem uma carreira autossustentável (Maria Gadu, Alceu Valença e Angela Ro Ro).

Nada contra os artistas de renome, são eles quem vão atrair o público para acompanhar o restante das agendas, mas será que não seria mais equilibrada a agenda se a curadoria fosse conjunta? Não à toa, a Virada Cultural criou uma disputa (saudável) do movimento cultural fazer uma programação alternativa de Virada Ilegal. Mais um sinal para pensar se o evento não precisa experimentar novos modelos para atingir estes objetivos na cidade.

*Lincoln Spada

 

Acompanhe a programação da Virada Cultural em Santos 2016

Mais de 20 atrações serão realizadas na Virada Cultural Paulista em Santos de sábado para domingo. Confira a programação oficial do programa realizado pelo Governo de SP com apoio da Prefeitura de Santos e Sesc Santos.

PALCO EXTERNO SANTOS: Praça Mauá, S/N

28/5 | 19:30 | Preta Rara
Com dez anos de carreira no rap, Preta-Rara lançou em 2015 o CD “Audácia”, seu primeiro trabalho solo. As faixas estão disponíveis na plataforma SoundCloud, no perfil da cantora. A rapper segue o exemplo de outros artistas que apostam nas redes sociais para divulgar o seu trabalho.

928/5 | 21:00 | Banda Bula
A banda Bula é formada por ex-integrantes das bandas Charlie Brown Junior e A Banca. É a concretização do desejo de Marcão, Lena, Pinguim e André Freitas de continuar levando música à vida das pessoas. O conjunto já tocou em grandes festivais como Rock in Rio, Lollapalooza, Dia Mundial do Rock e atualmente faz shows por todo o Brasil.

28/5 | 22:30 | Vânia Bastos
Vânia Bastos presta sua homenagem ao grande compositor Dorival Caymmi. O show é dividido em quatro partes: “Amor”, “Bahia”, “Mulher” e “Mar”, temas recorrentes da obra do artista. Cada bloco funciona como uma espécie de suíte sinfônica. A cantora é acompanhada por Moisés Alves (piano), Nahame Asseb (percuteria) e Ronaldo Rayol (violão).

828/5 | 23:59 | Alceu Valença
Alceu Valença completa 70 anos em 2016. Para celebrar, apresenta o show onde condensa diversos gêneros da cultura nordestina em um caldeirão musical sofisticado e contemporâneo. No palco, Alceu apresenta sucessos como “Coração Bobo”, “Tropicana” e “Anunciação”, além de clássicos de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. O músico se apresenta ao lado de Paulo Rafael (guitarra), Nando Barreto (Baixo), Tovinho (teclados) e Cássio Cunha (bateria).

29/5 | 15:30 | Rodrigo Ogi
Rodrigo Ogi apresenta o show de seu segundo trabalho solo, intitulado “Rá!”. As influências do artista vêm principalmente do hip hop norte americano dos anos 90, com levadas mais atuais e brasileiras, misturando samba e brega, rock e afrobeat. “Rá!” foi considerado pelo público e pela crítica um dos melhores álbuns de rap de 2015.

729/5 | 17:00 | Julia Vargas e Chico Chico
O produtor musical Rodrigo Garcia surge como elo entre essas duas forças da natureza: Chico Chico e Júlia Vargas. Esse show equilibra e funde o que há de melhor no repertório de cada um. São as composições novas de Chico, as influências africanas e regionais de Júlia e a paixão de todos pelo Clube da Esquina, pelos tropicalistas e tantos outros.

629/5 | 18:30 | Maria Gadú
Maria Gadú apresenta a turnê “Guelã”, nome de seu último disco, lançado em 2015. O álbum foi produzido pela própria cantora com coprodução de Federico Puppi, que também participou da gravação tocando cello e baixo. É seu terceiro disco de estúdio, que teve como single escolhido a canção “Obloco”, uma parceria com Maycon Ananias.

PALCO INTERNO: Teatro Guarany (Praça dos Andradas, 100)

28/5 | 18:30 | Canções de Giacomo Puccini e Riccardo Zandonai
Canções de Giacomo Puccini e Riccardo Zandonai – Elenco Estável do Theatro São Pedro – Maria Sole Gallevi, Eduado Fujita, Anibal Mancini e Renan Branco.

28/5 | 18:30 | Circo Malabarístico – Grupo Irmãos Becker
Os Irmãos Becker apresentam o espetáculo “Círculo Malabarístico”, onde exploram a criatividade, a plasticidade e a diversidade de materiais no malabarismo. Além das tradicionais bolas e claves, o show inclui tochas, facas e cones de rua, que são explorados em manobras e improvisos com ângulos e escalas surpreendentes.

428/5 | 23:59 | Nilton Rodrigues
Nilton Rodrigues apresenta “Risoterapia”, espetáculo onde pacientes de um psicoterapeuta são reunidos num simpósio. O objetivo deste inusitado encontro é demonstrar que o método da cura pelo riso realmente funciona. A loucura, as neuroses, os preconceitos, o estresse contemporâneo e outras questões relevantes da sociedade são temas que, de forma bem humorada, proporcionam reflexão e riso aos espectadores.

29/5 | 11:00 | Mina!
“Mina” é um espetáculo infanto-juvenil que integra teatro, música, dança e audiovisual, livremente inspirado no livro “My Name is Mina”, de David Almond. A atração conta a história de uma menina que ama a noite, as corujas, os biscoitos de figo e escrever em seu caderno tudo que lhe vem à cabeça. Mas, ao mesmo tempo em que consegue imaginar muitas coisas, acha difícil fazer amigos.

29/5 | 14:00 | Beco – T.F.Style Cia. de Dança
O quanto nos conhecemos? Até onde vão nossos desejos? O que quer nosso inconsciente? O espetáculo “Beco” busca refletir sobre o “beco de cada um”, sobre os anseios individuais e coletivos. Noite, rua, cidade, muro e graffiti são elementos que inspiraram a criação desse espetáculo e servem como ambiente para que os desejos emanem.

329/5 | 17:00 | Claudio Goldman
Neste Show, o cantor, pianista e compositor Claudio Goldman passeia por seu repertório eclético, desenvolvido em 26 anos de carreira.
Canções emotivas, brincadeiras com músicas clássicas, pérolas da MPB, ópera, musicais, além de temas que fez para novelas, rádio e publicidade.

MUSEU DO CAFÉ – SANTOS (Rua XV de Novembro, 95, Centro)

28/5 | 09:00 | Exposição: “Café, patrimônio cultural do Brasil: ciência, história e arte”
A importância do café é aprofundada por meio de módulos que abordam: a ciência e tecnologia, os aspectos da história que influenciaram a dispersão do produto ao redor do mundo, a forte organização do trabalho voltado ao grão na cidade de Santos e o significado da arquitetura da Bolsa Oficial de Café, ressaltando seu estilo e ideologia da elite cafeeira paulista.

29/5 | 15:00 | Clube do Choro de Santos

SESC SANTOS (Rua Conselheiro Ribas, 136)

228/5 | 18:00 Tuia – Reverso Folk
O cantor lança seu novo trabalho “Reverso Folk” produzido por Christian Oyens. O show dá continuidade ao CD “Jardim Invisível” de 2013, dentro do estilo Folk pop com influências que vão do rock rural ao Clube da Esquina.

128/5 | 18:00 Contação de histórias Zingarella – Contos Ciganos*
Zingarella gosta de sair andando pelo mundo assim como os ciganos fazem! E os lugares que mais visitou foram no Leste Europeu, uma parte do mundo onde se encontram muitos deles. Pelas suas andanças colheu histórias e músicas e compartilha com muita alegria nesta brincadeira de contar histórias. Dentre as histórias estão Vasya pé branco e o Cigano e a Galinha, contos tradicionais dos balcãs, intermeadas por músicas dos ciganos da Romênia, da Sérvia, da Bulgária, da Macedônia. O espetáculo conta com música ao vivo, com acordeom, pandeiros, dança e bonecos, enfim, muitos cantos e muitos contos pra mostrar a alma alegre e colorida que este povo tem! Foyer do Teatro.

29/5 | 10:00 Instalação (En)Cantos de brincar
Instalação lúdica, para estimular a imaginação e o brincar com atividades propostas pelos educadores ou brincadeiras livres, de acordo com a sua imaginação. Em vários espaços do Sesc.

29/5 | 10:00 Intervenção Dispositivos Lúdicos
Propostas de ativação espontâneas das instalações (En)Cantos de Brincar, pela proposição de brincadeiras dentro da proposta de cada espaço. Com instrutores de atividades infanto-juvenis do Sesc. Local: Vários Espaços da Unidade. Início: Espaço de Brincar.

29/5 | 17:30 Divertida Mente
Riley é uma garota divertida de 11 anos de idade, que deve enfrentar mudanças importantes em sua vida quando seus pais decidem deixar a sua cidade natal, no estado de Minnesota, para viver em San Francisco. Dentro do cérebro de Riley, convivem várias emoções diferentes, como a Alegria, o Medo, a Raiva, o Nojinho e a Tristeza. A líder deles é Alegria, que se esforça bastante para fazer com que a vida de Riley seja sempre feliz. Entretanto, uma confusão na sala de controle faz com que ela e Tristeza sejam expelidas para fora do local. Agora, elas precisam percorrer as várias ilhas existentes nos pensamentos de Riley para que possam retornar à sala de controle – e, enquanto isto não acontece, a vida da garota muda radicalmente.

029/5 | 18:00 Angela Ro Ro
Angela Ro Ro fecha o projeto Criadoras – Mostra de Intérpretes Compositoras com um show intimista, voz e piano, e interpreta canções que marcaram sua carreira como as baladas românticas como “Amor meu grande amor”, “Simples Carinho”, “Tola foi você” e “Só nos resta viver”. Destaque também para o rock “Compasso”, o blues “Nossos Enganos”, “Paixão” (em parceria com Ana Terra) e a canção “Dorme e Sonha”.

*Virada Cultural Paulista/Secretaria de Estado da Cultura

 

Virada Cultural traz shows de famosos como Angela Ro Ro

A 10ª edição da Virada Cultural Paulista ocorre em Santos nos próximos dias 28 e 29, com atividades gratuitas em vários espaços da Cidade. Entre os destaques estão shows de artistas como Alceu Valença e Maria Gadú, no palco da Praça Mauá; Angela Ro Ro e Tuia, no Sesc; e a performance ‘Canções de Giacomo Puccini e Ricardo Zandonai’, com o elenco Estável do Theatro São Pedro (música clássica).

O evento é uma realização do Governo do Estado de São Paulo em parceria com as prefeituras das Cidades envolvidas. Tem execução da Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA), parceria com o Sesc-SP e apoio do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS), Instituto Pensarte, Museu do Café e Cavalera.
Para mais informações sobre a programação da cidade confira em http://www.viradaculturalpaulista.sp.gov.br/cidades/santos/.

Confira a programação da Virada Cultural Paulista 2016 em Santos

Sesc (Rua Conselheiro, 136, Aparecida, tel. 3278-9800)
28 de maio (sábado)
18h – Show de folk do cantor Tuia, que lança o CD ‘Reverso Folk’
18h – Contação de histórias ‘Zingarella – Contos Ciganos’
29 de maio (domingo)
10h às 18h30 – Instalação lúdica ‘(En)Cantos de Brincar’
17h30 – Sessão do filme ‘Divertida Mente’
18h – Show ‘Criadoras – Mostra de Intérpretes Compositoras’, de Angela Ro Ro – Classificação: 16 anos

Palco interno – Teatro Coliseu (Rua Amador Bueno, 237, Centro Histórico)
28 de maio
18h30 – ‘Canções de Giacomo Puccini e Ricardo Zandonai’ – Elenco Estável do Theatro São Pedro (música clássica)
23h59 – Nilton Rodrigues (Stand-up)
29 de maio
11h – ‘Mina!’ (teatro infanto-juvenil)
14h – TFStyle (dança)
17h – Claudio Goldman (piano)

Palco externo – Praça Mauá, no Centro Histórico
28 de maio
19h30 – Preta Rara
21h – Banda Bula
22h30 – Vania Bastos canta Caymmi
23h59 – Alceu Valença
29 de maio
15h30 – Rodrigo Ogi
17h – Chico Chico
18h30 – Maria Gadú

*Prefeitura de Santos

‘Som na Ocupação’ nesta sexta-feira na EE Azevedo Júnior

‘Som na Ocupação’ é o nome do projeto cultural que se apresentará na Escola Estadual Azevedo Júnior, em Santos, em frente ao número 65 da Rua Dom Pedro I, esquina com a Rua Marquês de Olinda Santos, na Vila Belmiro. No encontro gratuito a ser realizado nesta sexta-feira (dia 11), das 16 às 20 horas, estarão se apresentando o músico Rafael Palmieri, o coletivo Percutindo Mundos, o DJ Luiz Dias Lufer (Futuráfrica), Bakka (Piratas do Maxixe) e Dino Menezes (audiovisual).

Para valorizar e fortalecer esse momento de dificuldades na ocupação da Escola Estadual Azevedo Junior, os alunos convidaram artistas para se apresentar dentro da escola. A intenção é atrair as pessoas que estão vendo esse movimento de longe para dialogarem e acompanhar de perto o que está acontecendo. Os estudantes estão precisando de comida e tintas para continuarem a pintar a escola, então é importante que quem tiver a possibilidade levar uma lata de tinta ou rangos para a galera poder cozinhar lá! Vamos participar e dialogar, o espaço é aberto.

Carta dos alunos sobre a ocupação

Aos pais e à população,

Nós ocupantes da Escola Estadual Professor Azevedo Júnior, queremos através desta nota esclarecer os acontecimentos ocorridos nos últimos dias. No dia 23 de novembro deste ano a Escola Estadual Professor Azevedo Júnior foi ocupada por nós, estudantes e apoiadores, como forma de protesto à Proposta de Reorganização do Ensino, feita pelo governador Geraldo Alckmin nas últimas semanas.

Desde então, nós ocupantes temos nós dividido em grupos para realizar as diversas melhorias estruturais necessárias no prédio da escola (pintura, manutenção das salas, limpeza em geral, resgate materiais abandonados e etc). Todos os dias às 07hrs, o portão é aberto para que as pessoas entrem e participem das atividades propostas, sejam elas pedagógicas (aulas que nós ocupantes trazemos através de professores aliados) ou de manutenção; às 22hrs o portão é fechado para que nós possamos organizar a escola e então descansar.

Hoje pela manhã, enquanto ainda estávamos dormindo, a polícia chegou e abordou a todos a respeito de um cadeado num portão que dá acesso do pátio à secretaria, nós ocupantes agimos de forma pacífica ao apenas acompanhar o procedimento, quando ao cantarmos uma música de protesto fomos atingidos com spray de pimenta e ameaçados por um deles a apanhar de borracha quando o Juiz chegasse com o documento da reintegração.

Este, pais e população, é o diálogo proposto a nós pela polícia e pelo estado, estamos sendo ameaçados de agressão sempre que entramos em negociação com os mesmos; escutamos inclusive, que se não sairmos por vontade própria hoje, seríamos tirados a força pela Tropa de Choque da Polícia Militar. Agora, respondam para nós: qual risco um grupo de estudantes, dispostos a lutar pela educação, oferecem à população para que seja necessário o auxílio da Tropa de Choque? Todos estes dias estávamos aqui com o tal portão (que hoje foi lacrado pela polícia no episódio da manhã) aberto e em nenhum momento ultrapassamos o “limite” a fim de não atrapalhar o andamento dos trabalhos da diretoria, secretaria e coordenação da escola, então novamente perguntamos:

Qual risco oferecemos à população? Desde o início temos deixado o portão principal aberto para qualquer cidadão (seja ele pai de aluno ou não) que quisesse, entrar e acompanhar o andamento das atividades e processos de revitalização que por nós foram iniciados e as visitas foram poucas, quase que inexistentes. Queremos então, pedir para que, antes de acreditar no que a mídia corporativista está dizendo para vocês sobre as ocupações, venham nos perguntar pessoalmente, pois somos nós que estamos vivendo tudo na pele, nós que estamos sentindo a repressão por lutar por nossos direitos.

A ocupação continuará até que consigamos o que queremos: A queda do Plano de Reorganização do Ensino no Estado de São Paulo. Estamos unidos e focados neste mesmo objetivo é ameaçados ou não, resistiremos, pois aqui não tem arrego! NÃO TEM ARREGO!

*Rafael Palmieri

 

Jovens jornalistas repensam a relação de mídia e artes na Baixada

Fotos de plateias lotadas de adultos ovacionando adolescentes no palco “manchetaram” as primeiras, as terceiras e as últimas páginas de A Tribuna, maior impresso da Baixada Santista por uma semana de junho de 1959. O sucesso de público do 2º Festival Nacional de Teatro dos Estudantes em Santos muito se deve à vontade da jornalista Patrícia Galvão e do seu marido, o chefe de redação Geraldo Ferraz – par que vivia a promover ciclos, seminários e saraus de artes.

06Por décadas, o jornalismo e ativismo cultural viveu em lua-de-mel com outros repórteres e colunistas na Baixada Santista. Além do casal citado, mais tarde o ex-coordenador da Escola de Artes Cênicas de Santos, Roberto Peres, concorria em críticas teatrais com Carmelinda Guimarães, repórter doutora em Teatro pela USP.

A rotina de Evêncio da Quinta misturava a redação e a direção de peças. O autor de novela Rubens Ewald Filho ainda hoje analisa filmes na imprensa. Colunas foram e são reservadas para o saudoso dramaturgo Plínio Marcos, a autora Madô Martins, o músico Julinho Bittencourt, o ex-secretário de Cultura Carlos Pinto, entre outros nomes.

01No entanto, um divórcio se esboça na década atual, justamente quando as redações economizam em matérias segmentadas e jamais houve tantas produções artísticas em todos os segmentos – do grafite nas ruas aos corpos estáveis dos teatrões. E qual o papel de quem herda este matrimônio, tanto nos veículos, quanto nas assessorias e blogs? As experiências foram partilhadas por um grupo de jovens na tarde deste domingo no Centro dos Estudantes de Santos.

“O que muito se conversa entre os produtores e artistas da Região é que os jornalistas já não mais participam da agenda cultural. Se no jornalismo esportivo, o profissional acompanha dos treinos aos jogos, no cultural não há essa troca, essa formação”, comenta o jornalista pós-graduando em Gestão Cultural, Lincoln Spada, com olheiras de ter produzido na véspera uma etapa do Mapa Cultural Paulista pela Secult de São Vicente.

04Com uma pasta repleta de entrevistas de funkeiros a artesões anônimos, o repórter do Expresso Popular, Júnior Batista, cita o desafio do jornalista em narrar as histórias. “Precisa muito estar atento à linguagem, ao jeito de atrair o leitor, ouvinte ou espectador para querer aquela matéria”. Aí vem a bufada coletiva de que poucos se destacam justamente pela criatividade em reportar. “Assim, cada década que passa, nossa profissão vai perdendo mais credibilidade”.

O reflexo é um surgimento de blogs e redes sociais para atender os anseios de públicos específicos. “Por um lado é ruim, é uma concorrência que muitas vezes não sabe informar. Mas por outro é bom para quem trabalha com blogs, já que alguns podem ganhar dinheiro e ingressos para shows. É um novo nicho de trabalho”, complementa Ivan De Stefano, assessor do Instituto Querô, Querô Filmes e, vira e mexe, sobra pontas em websérie ou curtas-metragens.

05Exemplo? “A Virada Ilegal bombou mais nas redes sociais que a Cultural neste ano, não?”, fala a assessora de imprensa também experiente em sets, Rachel Munhoz, aliás, diretora de videoclipes e documentários exibidos em mostras e festivais. “Na assessoria, também tem o desafio de quem contrata o jornalista entender que precisamos acompanhar a agenda do projeto, vivenciar junto, e também o timing da mídia”.

Na roda instigada pelo CES e pelo Fescete – Festival de Cenas Teatrais de Santos, ela continua: “A minha dica é que é fundamental que o assessor tenha uma boa rede de contatos com a imprensa. E participe mesmo de encontros e debates”. Vai que assim as artes voltem à ser manchete na região.

*Lincoln Spada

Virada em Santos ganha atrações em galerias, Casa da Frontaria e Concha

A Galeria de Arte Braz Cubas e a Casa do Trem Bélico, da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), e a Casa da Frontaria Azulejada participam da programação da Virada Cultural Paulista 2015, que ocorre neste sábado (30) e domingo (30), com exposições e música ao vivo. Além disso, o Projeto Conchinha, realizado na manhã de domingo (31), na Concha Acústica Vicente de Carvalho, ganha atrações extras.

A Galeria de Arte Braz Cubas, no segundo piso do Centro de Cultura Patrícia Galvão (Av. Sen. Pinheiro Machado, 48, Vila Mathias), abre no sábado, das 10h às 18h, e no domingo, das 13h às 18h, com a exposição ‘ISSOVALE’, da artista plástica Erika Malzoni. Reúne 16 obras que têm em comum a utilização de materiais destituídos da função original, como roupas, calçados, cintos, gravatas, elásticos e cordões. A intenção é promover questionamentos sobre a urgência, dúvida, tempo e as relações humanas.

Já a Casa do Trem Bélico (Rua Tiro Onze, 11, Centro) funciona das 11h às 17h, nos dois dias, com a exposição ‘Casos, Causos e Sonhos’, que apresenta pinturas produzidas pelo Padre Valfran dos Santos. No local estão obras carregadas de cores e formas inspiradas no jeito autêntico de viver em diversos lugares da região. O prédio histórico, construído na era colonial, também abriga exposição permanente de armamentos antigos.

Frontaria Azulejada

A Casa da Frontaria Azulejada (Rua do Comércio, 96, Centro) também recebe a programação da Virada Cultural, que ocorre neste fim de semana em Santos. Sábado, às 19h30, se apresentam os professores de música da Secretaria Municipal de Cultura, Jaime Augusto (teclado) e Claudio (trompete), com participação especial de José Simonian (19h30). Na sequência, às 21h, o público confere o Conjunto Sênior de Violões da Secult, coordenado pelo professor Pupo.

Encerrando a noite, o grupo santista Garagem Erudita, formado por Matteus de Souza (violino), Matheus Silva (violoncello), Jeff Eugênio (violoncello), Pablo Ramirez (contrabaixo) e Douglas Vicente (percussão), chega com participação especial da cantora Arely Moreno. O repertório instrumental reúne música pop brasileira e mundial.

Concha Acústica

A Concha Acústica Vicente de Carvalho (orla do Gonzaga, ao lado do Canal 3) recebe na manhã deste domingo, a partir das 10h, a programação Conchinha na Virada, que traz apresentação do Grupo Tescom, com a peça ‘O Meu Navio Também Flutua’, e do Marionetes Guarujá. À noite, sempre a partir das 19h, os shows são do Maestro Manzione e sua orquestra de violões (sábado) e Boy e banda (domingo).

*Prefeitura de Santos

 

Music Box lança EP ‘Identidade’ durante Virada em Santos

Pela primeira vez no maior evento cultural da cidade, a banda Music Box faz a abertura da Virada Cultural no palco principal montado na Praça Mauá, no Centro Histórico. O grupo pop/rock começa esquentando a noite com suas músicas próprias e covers especiais às 19h30 e em seguida grandes nomes da música vão embalar a noite com outros gêneros musicais

A banda conta com cinco integrantes: Carol Germano, vocalista; Percy Castanho Vocalista e Guitarrista; André Ricardo, baixista; Bruno Soares, baterista e nos teclados, Luiz Ramos. O grupo santista tem 4 anos de carreira e além de tocar em todas as cidades da Baixada Santista, também sobe a serra até São Paulo, Sorocaba e Atibaia.

O convite para subir ao palco da Virada deixou os integrantes da banda animados. “A gente estava tocando no Rio de Janeiro em um evento fechado quando me ligaram convidando a banda pra tocar na Virada Cultural. Depois que a ficha caiu ficamos inquietos para que a data marcada chegasse logo pra gente poder mostrar nosso trabalho e nosso novo EP”, conta Percy Castanho

Para tornar a apresentação ainda mais especial, haverá o lançamento do segundo EP intitulado “identidade” que conta com cinco músicas autorais que são: O Que Eu Sou, De Frente Pro Mar, Ainda Estou De Pé, Caos E Paz e Verão De Dois. Assim como o primeiro EP, este também foi produzido pelo Nando Basseto, guitarrista do Garage Fuzz.

Carol Germano é vocalista da banda e dá uma dica pra quem vai até a Praça Mauá prestigiar o evento. “Temos um canal no Youtube onde todo mundo pode acessar e conhecer nossas músicas novas. Pode até decorar pra cantar junto com a gente (risos), e quem tiver mais animado vai levar pra casa o nosso CD. Vamos sortear alguns durante a apresentação, que eu tenho certeza que vai espantar o friozinho”

Quem for assistir ao show e ficar com um gostinho de quero mais tem outra oportunidade na mesma noite de prestigiá-los mais uma vez. A banda se apresenta no Café Teatro Rolidei: Av. Pinheiro Machado, 48, dentro do Teatro Municipal, 3° piso, às 22h30. Mas se a curiosidade for maior ainda, é só seguir a Music Box no Facebook, Instagram e Youtube pra ficar por dentro das novidades.

*Jéssica Alves

 

Confira a programação da Virada Cultural Paulista 2015

Consolidada como o maior evento cultural do interior e litoral de São Paulo, a Virada Cultural Paulista chega em sua 9ª edição em 2015, levando toda a variedade da produção artística para mais perto da população. Pois o grande forte da Virada é esse: oferecer gratuitamente os melhores espetáculos do cenário contemporâneo nas várias cidades participantes, promovendo uma intensa troca entre público, artistas e espaço urbano.

Este ano, 24 municípios realizam o evento em parceria com o Governo do Estado de São Paulo. Como no ano passado, serão dois fins de semana: 23 e 24; 30 e 31 de maio. Dessa forma, a população terá a oportunidade de acompanhar os shows em municípios diferentes, com a organização e tranqüilidade que também são a marca da Virada Paulista.

Esses oito anos de história não seriam possíveis sem o empenho das Prefeituras Municipais, que se esmeram em fornecer toda a infraestrutura necessária aos espetáculos, além de criar oportunidades para participação dos artistas locais. Um agradecimento especial ao SESC-SP, que participa da Virada com suas unidades do interior e litoral; ao Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS), que organiza a programação de cinema; e à Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA), organização social responsável pela execução do evento. Confira a programação das cidades:

> Programação em Araçatuba
> Programação em Araraquara
> Programação em Assis
> Programação em Campinas
> Programação em Caraguatatuba
> Programação em Ilha Solteira
> Programação em Mogi das Cruzes
> Programação em Presidente Prudente
> Programação em Registro
> Programação em Ribeirão Preto
> Programação em Santa Bárbara D’Oeste
> Programação em Santos
> Programação em Votuporanga

*Secretaria do Estado da Cultura